CAPITULO SEIS
Levo a mão na cabeça e me sinto bastante tonta. Por alguns segundos tudo escureceu e então me dou conta do que acabei de fazer.
— Ayra? — Tarkan surge do meu lado na porta me puxando para fora do carro. — Você está bem?
Encaro seu rosto ele não tem um arranhão, exceto por um pequeno sangramento no canto da boca. O carro está com a frente um pouco destruída, depois de bater em uma arvore fina.
Sinto meu pulso doer, devo ter torcido.
Tarkan suspira revirando os olhos.
— Você ficou louca? Você podia ter matado a gente! — ele chama a minha atenção.
— Por que está gritando? Ninguém morreu.
— É, mas poderia ter acontecido o pior. Você me odeia tanto assim para colocar a sua vida em risco?
Só então eu percebo que ele tem razão. Coloquei não só avida dele em risco, mas a minha também.
O que estou fazendo?
Vejo ele se afastar e fazer uma ligação enquanto coloca a mão na cintura e fita o chão.
Minha cabeça começa a rodar e meu coração fica disparado. Já senti essa sensação antes, de repente tudo fica escuro.
[...]
Abro os olhos e tudo ainda confuso. Vejo Tarkan sentado ao lado da cama e abro um sorriso largo para ele.
— Você está sorrindo? — ele pergunta achando estranho.
— Ela vai voltar ao normal em alguns segundos. — ouço a voz da minha tia. — Depois que acorda ela fica confusa, mas não dura muito.
Pisco lentamente e então minha mente reorganiza. Sento rapidamente na cama e vejo que estou no quarto da casa.
— Como se sente querida? — titia pergunta.
— O que faz aqui? — indago e encaro Tarkan. — Você a chamou?
— Ele me ligou depois que falou com o medico da família, então eu vim correndo para cá. — explica ela e seus olhos são pura preocupação. — Estou aliviada que nada aconteceu com você, com vocês dois. Devem tomar cuidado na estrada, Tarkan disse que foi um animal e por sorte estão bem.
Olho para Tarkan e ele está silencioso. Por que ele não disse a verdade?
— O que importa é que nada aconteceu. — ele fala.
— Sim. Irei para casa agora. — titia me beija. — Se cuida. Até mais Tarkan.
Ele apenas manuseia a cabeça.
A porta se fecha e então o fito.
— Por que não contou a verdade? — ele levanta a sobrancelha. — Quer que eu tenha uma divida com você, é isso?
— Você não tem nenhuma divida comigo Ayra, não se preocupe. O fato de eu não ter contado a verdade é que poderia se implicar. Se a imprensa descobre isso não ficaria bom.
Aperto o pulso e penso que ele talvez tenha razão. Pode ser uma jogada dele, nunca se sabe.
Percorro o corpo dele e não vejo mesmo nenhum ferimento. Eu agi por impulso, mas não me arrependo, quer dizer, talvez um pouco mais isso não queira dizer que eu esteja levantando a bandeira branca.
— Você pode se divorciar de mim? — minha pergunta foi simples, mas Tarkan me olha como se eu tivesse dito algo que ele não sabe.
— Foi por isso que tentou me matar mais cedo? Porque você quer o divorcio? — desvio o olhar dele sem nada responder. Ouço-o sorrir e soltar um "ah" no meio da risada. — Se você quisesse o divorcio era só pedir.
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Fale agora ou cale-se para sempre
RomanceNÃO REVISADO - CONTÉM ERROS. Ganhador na categoria; Melhor Hot do concurso Deuses Literários ✨🥇 Primeiro lugar no concurso Em busca de best Sellers na categoria New Adult 🥇✨ Ayra foi obrigada a viver a sua adolescência sendo treinada para ser a es...