Capítulo 3

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                                                                                            CAPITULO TRÊS 

Acordo sobressaltado, meu coração parece que vai sair pela boca. Observo o lugar onde estou e vejo que é o quarto. A luz do dia entra com exuberância no quarto, dando um ar de vivacidade no lugar.

Percebo que estou do mesmo jeito, acabei dormindo na noite passada.

Temo que algo tenha acontecido, mas a cama continua intacta sem sinal de que mais uma pessoa tenha se deitado nela.

Respiro aliviada e passo a mão na cabeça tentando reavivar os pensamentos.

Escuto então o barulho de porta se batendo.

— Bom dia querida esposa. — Tarkan sai do banheiro usando apenas uma toalha preta, pingando Água no cabelo marrom e todo o seu corpo sarado e forte e...

Viro o rosto.

— O que diabos está fazendo? — pergunto.

— Alguém precisa tomar banho nessa casa. — torço os lábios impaciente. — O que foi? Eu sou seu marido mulher.

— Você não é meu... — viro-me para ele para vê-lo jogar a toalha em mim. — Céus! — fecho os olhos rapidamente e ouço-o gargalhar.

— Eu vou me trocar. — fala entrando no closet.

Jogo a toalha no chão e aperto os olhos revoltada. O dia nem começou e já tenho que estar perto de Tarkan Montenegro? Isso só pode ser um pesadelo.

— A propósito. — ele chega à porta colocando o cinto. — Você dormiu bem?

— Poderia ter sido melhor.

— Foi o que eu pensei. Não se preocupe, dormirei com você essa noite para garantir que você tenha um bom sono. — ele pisca e entra no closet novamente.

Solto uma risada junto com o ar.

— Nem nos seus sonhos você dorme nessa cama.

Eu ouvi isso!

Faço uma careta entediada. Eu odeio só o fato de tê-lo perto de mim, nunca nessa vida eu irei dormir ao lado desse homem, nunca!

— Hum. — ele surge de volta, dessa vez abotoando a camisa branca. — Vou precisar da sua assinatura em uns papéis muito importantes da empresa.

— É mesmo? — cruzo os braços.

— Sim. Você precisa ir até a empresa ou eu posso trazer aqui. O que importa é que assine.

Arqueio a sobrancelha.

— E o que te faz pensar que eu vou assinar algo para você?

Ele me olha profundamente com os olhos sedutores e torce os lábios.

— Por que aquela empresa também é do seu pai, tenho certeza de que jamais a deixara em uma situação ruim.

Pisco repetidamente sentindo meu rosto queimar.

— O que está fazendo agora? — pergunto trêmula.

Ele da de ombros.

— Vestindo a roupa.

Caminho violentamente para perto dele, ficando muito perto. Faço questão de encarar seus olhos marrons.

— Você não tem o direito de falar no nome do meu pai, ouviu? Não tem!

Ele sorri de lado.

— Eu não precisaria se você fosse uma boa menina.

Ele volta para o closet me deixando trêmula.

Fale agora ou cale-se para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora