Capítulo 7

984 97 14
                                    

Aiden

Observo a floresta silenciosa e bonita e sinto uma sensação de nostalgia. Cruzo minhas pernas e me acomodo em cima do sofá de madeira. Pego o livro “A sútil arte de ligar o f×da-se” e abro na página 22. Onde parei.

Meu celular começa a vibrar assim que leio a primeira frase, então o pego e, quando vejo o nome na ligação desligo rápido e, num instante, minha vontade de ler se vai também.

Entro para a mansão e vou até a cozinha beber um copo de água. Meus olhos se voltam pela cozinha à procura de ninguém em específico. Abro a geladeira e retiro a jarra de água, coloco um pouco no copo e bebo.

Quando estava voltando, um barulho forte chamou minha atenção vindo de trás da cozinha, exatamente onde fica o quarto dos funcionários. Me aproximo e vejo Íris agachada mexendo em uma caixa grande.

── O que houve aqui? ── Pergunto e ela se assusta quando me vê e se levanta no mesmo instante.

── Perdão, sr Aiden, deixei cair essa caixa, mas já estou arrumando tudo. ── Ela está vermelha e já percebi que não consegue colocar a caixa novamente em cima do armário.

── Entendi! ── Vou até lá e a pego e coloco onde estava. Meus olhos se voltam para uma porta entreaberta com o número 3 em cima.

── O senhor tem braços fortes, claro que consegue de primeira. ── Ela diz sorrindo e eu a encaro confuso. ── Desculpe mesmo, e obrigada! ── Íris agradece e sai rápido do corredor. 

── Tá bom, mamãe, não se preocupe! ── Ouço Rosalie. Me aproximo mais e a vejo. Ela deixa o celular em cima da mesa-de-cabeceira.

Ela vem para a direita e para em frente à cômoda, então engulo em seco quando percebo que ela está apenas de sutiã e calcinha. Porra, como ela é linda. Ela tem um quadril de matar.

Daqui, consigo vê-la perfeitamente. Mordo o lábio inferior e, por um momento, me imagino passando a mão por todo aquele corpo lindo e perfeito. Imagino ela gemendo meu nome é... Espera, aí? O que diabos estou fazendo aqui?

Rosalie se agacha e segura a beirada da calcinha, imediatamente me viro de costas quando percebo que vai tirá-la.  

Vou embora dali o mais rápido possível.

Entro na academia e tiro a camisa, depois faço alguns exercícios. Penso em Rosalie, penso em como ela é atrevida e fico com mais raiva, o que, de certa forma, desperta mais a minha vontade de treinar.

Chamas da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora