𝗠𝗮𝗱 𝗧𝗲𝗺𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻|𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆

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POV'S ANY

– Então vai ser hoje?

– Sim. Já o fiz esperar demais. – sorri me virando para minha melhor amiga Sabina e sorri maliciosamente.

– Pobre Riley, mal sabe o que espera. – ela debochou e rolei os olhos.

– É bom pra ele, sabe suar um pouco. As vadias que ele saia antes davam pra ele logo de cara.– ela fez uma careta e ri.

– Hmmm, se você diz. – ela me lançou um olhar estranho e a ignorei me levantando 
fui em direção ao estacionamento onde minha linda moto vermelha desbotada estava.

Ela era de segunda mão, mas a adorava, o chefe Soares teve um ataque quando cheguei em casa com ela, mas mamãe adorou e o convenceu. Sem contar que eu amava, a velocidade a emoção do vento nos cabelos e o melhor era ótimo sentir algo entre as pernas

Ri sozinha e subi na moto, coloquei o capacete e liguei, saindo do estacionamento.

Minha casa não ficava muito longe da escola, na verdade em Forks nada ficava longe, a cidade era um ovo.

Um ovo verde e chuvoso.

E chato, não podemos esquecer.

Nada de interessante acontecia aqui.

A única diversão era a praia de La Push, mas o sol raramente saia, então era raro ir para lá, a não ser pra beber com os amigos e ficar em volta de uma fogueira. O máximo de se diversão que tinha era ir para Port. Angeles, era aonde tinha mais movimento, mais lojas e um cinema.

Não era o paraíso, mas dava pro gasto.

Alias o que mais pode se querer quando se tem só 17.

Estacionei em frente a casa de dois andares, onde morei minha vida toda, musica alta se ouvia saindo pelas janelas e sorri, sorte nossa que as casas eram meia longe uma das outras, ou mamãe ouviria um monte de reclamações.

Entrei em casa jogando as Chaves no balcão que dividia a sala da cozinha e ri, Priscila balançava os quadris na frente do fogão e cantava como uma louca.

– Hey, está ensaiando para algum show de talentos? – gritei acima do barulho e ela riu se virando pra mim.

– Quem me dera bebê. Mas admita, sua mãe canta bem pra caralho.

– Oh sim, Beyoncé teria vergonha perto de você. – ela sorriu orgulhosa.

– Eu sei que sou demais. – ela se vangloriou e ri indo pro meu quarto. – Jantar sai às seis e meia.

[...]

Riley se jogou para o lado ofegante, tirou a camisinha a jogando no chão e fechou os olhos, ouvi sua respiração calma e arquei a sobrancelha.

Ele dormiu?

Aff, eu ainda estava pulsando aqui, achando que teríamos mais uma, e o cara dorme. Me levantei olhando em direção a porta, Sai do quarto me sentindo uma completa vadia, antes dei uma olhada na cama e Riley até roncava, rindo sai do quarto e olhei pelo longo corredor.