Acordei sobressaltada e olhei para o lado. O delicioso Senhor Beauchamp dormia nu ao meu lado.
Puta que pariu... o que foi que fiz? Merda...
Transei descaradamente com meu namorado e meu sogro. E devo admitir que gostei bem mais do sogro.
Ah... meu Deus... estava na merda.
Levantei-me sem fazer barulho e corri para o quarto do Riley, vestindo minhas roupas desajeitadamente. Peguei minha bolsa e desci as escadas correndo, Peguei meu celular para conferir as horas.
PORRA! Quatro e meia da manhã. Estava mais ferrada do que pensei.
Ainda no hall de entrada eu chamei um táxi. Aff... o que iriam pensar de mim? Pegando táxi a essa hora e cheirando a sexo?
Uma coisa era certa: eu precisava correr daqui. Sai pelo jardim e nem sei por que olhei para cima.
Meu coração deu um salto ao ver meu sogro gostoso na varanda do quarto, apoiado na grade... inteiramente nu e me olhando. Virei a cabeça e corri... o mais rápido que pude.
[..]
Minha cabeça pendia ora pra frente, ora pra trás. Sono... muito sono. Além de ter chegado quase de manhã, não consegui mais pregar o olho.
Felizmente tive sorte. Meu pai foi chamado para uma emergência e não saberia a que horas cheguei. Minha mãe? Nem perguntou nada.
Mas eu não tive tanta sorte com Sabina. Não parava de me perguntar como foi minha noite.
Merda... eu bem que poderia ter faltado hoje. Aula ao sábado ninguém merece. Coloquei minha cabeça entre as mãos pensando no que faria. Evitei Riley de todas as formas.
Nem atendi às suas ligações. O que eu faria meu Deus? Eu acho que gosto do Riley. É bonito, gostoso. Mas seu pai... meu Deus... aquilo era uma tentação. E mesmo tendo passado horas transando com ele... ai Jesus... eu aceitaria novamente...tenho certeza. Meu corpo é fraco para essas tentações.
As imagens se sucediam em minha mente. Três corpos suados na cama, gemendo, gozando loucamente. Como eu tive coragem? Merda... mil vezes merda.
Um ménage... Any Gabrielly fez um ménage... pai e filho. Puta! Isso que sou. Mas eles são gostosos... o que posso fazer? A única resposta: fugir do Riley até ter respostas pra ele, afinal eu não tinha nem pra mim mesma.
Passei a mão pelos cabelos e com esse gesto, Sabina que estava atenta, viu as manchas em meu pescoço.
–Uau... ele é quente hein? Olha o estrago...
–Ah... me deixe Sabina. Vamos prestar atenção a aula.
–Você terá que me contar depois.
Precisava que ela calasse a boca para que eu pudesse pensar em como escapar do Riley. Felizmente não foi preciso pensar muito. Alguns minutos antes de encerrar a aula recebi uma mensagem dele. Ainda pensei se deveria ler, mas... fui em frente. Foi com alívio que vi o que estava escrito.
"Combinei de sair com minha mãe. Mas passo em sua casa no final da tarde. Precisamos conversar."
Menos mal. Eu ainda teria algumas horas para pensar no que dizer. Tentei ensaiar:
–Riley... eu gosto de você. Adorei fazer sexo com você, mas... PORRA...SEU PAI É MUITO GOSTOSO!
Arghhh... não podia dizer isso.
–Não vai Any?
–O que?
–Já tocou a campainha.
–Ah.. sim. Já vou.
–Está tão estranha.
–Um pouco de dor de cabeça.
Ela deu um sorriso malicioso, mas logo em seguida Lauren a chamou. Aproveitei para fugir dela. Fui andando pelo corredor, olhando para os lados para ver se Riley não estava me enganando. Talvez estivesse à espreita.
Graças a Deus não estava. Cheguei ao estacionamento e notei um rebuliço. Um monte de garotos e garotas em círculo... cochichando. Andei mais um pouco para a esquerda e parei.
Congelei... estaquei, perdi o ar, perdi o chão.
Encostado tranquilamente numa luxuosa Ferrari, estava ninguém menos que a encarnação do diabo, da tentação... da gostosura. Merda... o que o senhor Beauchamp estava fazendo aqui?
Ele olhava ao redor como se procurasse alguém. Veio atrás do Riley? Minhas pernas bambearam quando seu olhar me encontrou. Olhou-me de cima a baixo e passou a língua nos lábios. Com um gesto sutil de cabeça ele me chamou. Parecia um ímã, ou sei lá que nome dar a isso. Ele mandava... eu obedecia. Caminhei até ele quase sem perceber. Só sentia minhas bochechas ardendo.
–Se... senhor Beauchamp...
Ele arqueou uma sobrancelha e deu aquele sorriso torto fodidamente sexy.
–Pensei que pudesse querer uma carona com o papai aqui.
–Eu... eu estou de moto. Obrigada.
–Hum... quer dizer que vai abrir essas pernas lindas pra se sentar numa moto?
–Sim.
Falei já tremendo, quase roçando uma perna na outra, tentando evitar que meu músculo latejasse tanto.
–Olhe só... por que ao invés disso... você não entra nesse carro? Depois você pode abrir suas lindas pernas... e se sentar em meu pau.
–Ah Deus...
Eu falei, meu corpo tombando para frente devido a fraqueza nas pernas. Ele me segurou pelos braços e eu estremeci.
–Gostou... é safada mesmo. Venha... venha passar a tarde trepando gostoso comigo.
Não disse nada. Ele deu a volta no carro e abriu a porta, esperando que eu entrasse. E como minha mente já não tinha domínio sobre meu corpo... eu também fiz a volta e entrei no carro.
Sabia que estava entrando em terreno perigoso. E acabei de descobrir que tudo que é perigoso... me excita e me tira o juízo...o pouco que tenho.
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𝗠𝗮𝗱 𝗧𝗲𝗺𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻|𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆
FanfictionAny já fez algumas loucuras na vida, aos 17 anos ela não era nenhuma garotinha do papai. Era uma jovem cheia de atitude e com os hormônios em fúria, e os queria gastar com seu namorado, mas o destino tinha outros planos para ela. E em uma única noit...