Com o pé machucado e toda cheio de faixas nos braços não podia e nem queria ir à escola. Felizmente o medico receitou repouso e teria uns dias pra me recuperar. Sem contar que andar com essa bota, ia ser um mico.
Os dias seguintes foram um saco, presa em casa e em repouso, não que eu quisesse ficar deitada, mas meu corpo estava dolorido e eu precisava ficar deitadinha pra melhorar.
Na quinta eu acordei me sentindo bem melhor, e animada pra sair. Vesti um vestido e um tênis em um pé só, maldita bota. Meu vestido batia nos joelhos, e era até comportado. Meus braços estavam enfaixados e coloquei um casaquinho por cima.
Amarrei o cabelo em um coque frouxo e desci as escadas, ou melhor, manquei pelas escadas, ouvi minha mãe cantarolando na cozinha e fui para lá.
– Bom dia dona Priscila.
– Oie linda. – sorri e sentei-me à mesa me servindo de suco.
– Pai já foi?
– Sim, e o que faremos hoje? – esses dias ela havia me feito muita companhia enquanto víamos TV, ou ela fofocava sobre a vizinhança de Forks. Mas meus planos hoje eram outros.
– A senhora eu não sei, eu vou a Port. Angeles.
– Como? – ela me olhou curiosa e fiz uma careta.
– Merda! – havia esquecido que eu não tinha mais moto, e com o pé assim não dava pra ir. Olhei pra ela com cara de pidona e ela riu.
– Eu preciso mesmo ir a Port. Angeles. – murmurou e ri indo até ela e beijando sua bochecha.
– Você é a melhor mãe do mundo.
– Eu sei disso. – cantarolou e foi em direção as escadas. – Vou me arrumar.
– Ok.
Terminei de comer e fui para a sala esperar ela se vestir, liguei a TV e fiquei mudando de canais. Uma meia hora depois, ela desceu arrumada, até demais, e sorriu dando uma voltinha.
– Como estou?
– Está bonita. Agora por que se arrumou toda?
– Quero estar bonita, quando ver meu genro.
– Mãe, não viaja. Você nem precisa entrar, Josh me trás de volta.
– Magoei. Não posso nem dar um oi, pro meu genro favorito. – rolei os olhos.
– Claro que pode. Mas é só um oi, em. – ela piscou pra mim e me puxou pro carro.
A viajem até lá foi tranqüila, ela ficou falando metade do caminho, e na outra metade cantando com todas as musicas que tocavam no radio. Eu só dava risada da sua animação, minha mãe parecia que tinha quinze e não quase 40. Assim que chegamos ensinei o caminho até a concessionária de Joshua, e ela estacionou em frente.
– Nossa que lugar chique.
– É Josh vende carros importados. – ela olhou em volta e me deu uma cotovelada.
– Tirou a sorte grande em filha.
– Mãe. – ela riu e me abraçou pelos ombros.
– Estou brincando querida, eu sei que você o ama.
– Shiii, não fala isso.
– Por quê?
– Eu não sei se isso é verdade. – ela arqueou uma sobrancelha.
– Sério?
– Mãe, a gente acabou de se conhecer, se eu disser que amo ele. Ele vai fugir.
– Gabrielly, ele não é um adolescente. Joshua é um adulto, ele não vai te largar, só por que você o ama.
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𝗠𝗮𝗱 𝗧𝗲𝗺𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻|𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆
FanfictionAny já fez algumas loucuras na vida, aos 17 anos ela não era nenhuma garotinha do papai. Era uma jovem cheia de atitude e com os hormônios em fúria, e os queria gastar com seu namorado, mas o destino tinha outros planos para ela. E em uma única noit...