Um romance improvável.....
Um dos Ceo mais ricos e cobiçado do mundo, um Deus grego, com um corpo de fazer inveja a um Rei.
este tem tanto de belo como de perigoso....habituado a ter tudo o que quer com um simples piscar de olhos ou um sorriso de...
Tanto Patrick como Ellen olhavam na minha direção com um ar ansioso nos rostos, escusado será dizer que assim que Damon me deixou á porta do meu apartamento, tinha estas duas abéculas á minha espera, prontas para me fazerem um interrogatório exaustivo sobre o que havia acontecido comigo nestas ultimas semanas, mas no fundo eu estava cheia de saudades deles também, afinal eles eram os meus dois melhores amigos, e estavam lá sempre quando eu mais precisava.
Assim sendo contei lhe tudo o que havia acontecido comigo nos últimos dias, cada surpresa, cada monumento e jardim, cada recanto explorado por mim naquelas semanas em que estive em Itália, na companhia de Lorenzo e mais tarde na companhia também de Damon.
Contei lhe sobro os momentos em que derramei lágrimas por ter magoado Lorenzo, mas também pelas atitudes de Crawford.
Ver as reações de Ellen e Patrick a cada nova revelação da minha parte, era algo divertido de assistir, pois ambos faziam caras e bocas de uma maneira engraçada, no momento estavam os dois boquiabertos a olhar na minha direção, depois do que eu lhe havia revelado.
- Não acredito ainda que aquele Deus grego do Crawford se declarou a ti, moranguinho! - Exclamou Patrick animado, segundos depois de se ter recuperado do choque inicial da minha revelação.
Também contei aos meus amigos que já sabia o motivo pelo qual Damon Crawford era um homem tão fechado, autoritário e algo revoltado, não entrei em pormenores, isso era a história e vida de Crawford, e só ele tinha o direito de falar abertamente sobre ela, caso assim o pretendesse fazer, mas referi que finalmente ele havia se declarado a mim com todas as letras.
- Eu ainda estou chocada!- Diz Ellen com um ar pensativo, digerindo toda aquela informação que eu havia despejado para eles, que no momento estavam ambos sentados no sofá do nosso apartamento, a olhar para mim.
- Chocada?.... meu bem aqui a nossa moranguinho tirou a sorte grande, ter dois Deuses gregos a lutarem pela sua atenção..... ah o que eu não dava para ter a atenção daqueles dois homens lindos, a suspirarem por mim. ! - Exclama Patrick com ar sonhador.
- Ainda assim eu prefiro o tal de Lorenzo. - Afirma Ellen.
- Ah não meu bem, teem Crawford para sempre! - Diz Patrick empolgado.
Não me consegui controlar e atirei uma almofada contra Patrick, que se desviou da mesma subtilmente, e com um sorriso vitorioso no rosto.
- Eu não quero ser desmancha prazeres, mas vocês já se esqueceram do que você Aurora, já sofreu devido as atitudes de Crawford? - Questiona Ellen aborrecida.
- Já está a ser desmancha prazeres! - Acusa Patrick de volta.
- Eu sei Ellen tens razão, mas eu não vou me atirar para Crawford de novo assim sem mais nem menos, não depois de tudo o que ele me fez passar e sentir, sim eu amo -o, mas desta vez ele terá de me conquistar, e provar que realmente me ama, e terá de mudar as suas atitudes comigo. - Digo eu por fim.
- Bem sendo assim já posso começar a procurar um lindo e maravilhoso Smoking, para levar ao seu casamento e do Crawford. - Diz Patrick num gritinho empolgado, ao mesmo que batia palmas animado com tudo, assustando me a mim bem como a Ellen.
- Deixa de ser maluco Patrick, ninguém aqui vai casar! - Grita Ellen zangada com o nosso amigo.
- Sim Patri menos muito menos, eu ainda nem fui pedida em namoro, e tu já estas a sonhar em casamento. - Digo eu com um tom de voz ofendido.
- É o que posso eu dizer, sou um romântico incontrolável! - Defende se Patrick.
Abanei a cabeça para eles, eu amava aqueles dois doidos como irmãos, apesar de eu ser filha única, considerava os como família, pois ambos estavam lá para me apoiar sempre que eu precisava de um abraço amigo, eu sentira tantas saudades deles, das suas brincadeiras, das loucuras e ideias tontas do meu amigo gay, bem como de Ellen a minha morena preferida, que por norma nos momentos certos punha juízo na minha cabeça bem como na de Patrick.
Para ser sincera eu já tinha saudades da tão movimentada cidade de New York, a cidade que nunca dorme, para não mencionar no quão ansiosa e animada eu estava por voltar a trabalhar na cozinha do restaurante, de toda aquela correria que era trabalhar num restaurante tão requintado como aquele em que eu trabalhava, toda aquela atmosfera repleta de magia, que nos envolvia naquela cozinha, o som dos tachos, o crepitar dos legumes salteados quando eram balançados nas frigideiras e entravam em contacto com o azeite quente, até da simples frase "Sim Chef" aquando entrava um novo pedido na cozinha e o Chef lia o em voz alta eu tinha saudades, toda a aquela azafama que era antes de começarmos um serviço, eu tinha saudades de tudo isso, bem como dos meus colegas de trabalho.
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Ellen na imagem acima
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