Capítulo 5

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  Inclinei a cabeça e segui o contorno do edifício até encontrar o azul do céu, o edifico Crawford era absolutamente deslumbrante, uma torre imponente com um brilho safírico que parecia chegar até as nuvens mais altas do céu.

Atravessei as portas giratórios, e o meu queixo caiu quando vi o interior luxuoso do edifício, pois tanto o piso como as paredes eram revestidas de mármore dourado, com retoques negros e mesas e catracas de alumínio polido, dando um aspecto poderoso ao interior.

  Perguntei a secretaria de aspecto simpático qual era o piso do Sr. Crawford, pois tinha uma reunião marcada com ele. Após subir os vinte e quatro andares de elevador, sai para um corredor ainda mais luxuoso, ao fundo deste encontrava se uma loira bonita e muito bem arrumada, parecia uma verdadeira modelo sentada por detrás de uma pequena secretaria.

- Senhorita Theophilus ? - Pergunta - me a loira.

- Sim sou eu. - Afirmo eu.

Queira me acompanhar, ate ao escritório do Sr. Crawford, uma batida na porta e escuto aquela voz rouca que me provoca arrepios, mandar entrar.

   Não sei porque, mas comecei a ficar nervosa, tinha as mãos a tremer ligeiramente, e sentia uma sensação estranha na barriga, claro que sente uma sensação estranha, estava mortinha por volta a ver o Deus grego.... Cala a boca eu odeio ele. - Digo eu para o meu subconsciente, que por incrível que pareça aparecia sempre nas horas mais inoportunas.

   Entrei timidamente para dentro do escritório deste, como tinha ficado combinado eu estava lá para apresentar os vários menus para quando o Sr. Crawford e os seus empresários la fossem em reuniões almoçar ou jantar.

   O terno feito sob medida já era suficiente para deixar os meus sinais de alerta ligados, mas era aquele corpo alto e esguio por baixo dele que o tornava sensacional, todo ele emanava masculinidade, revelando uma força vital esmagadora que fazia qualquer um perder o fôlego, mas o rosto era simplesmente.... uau, o magnetismo poderoso que ele exalava intensificou se, transformando se em uma impressão quase tangível de uma energia vigorosa e inesgotável .

Os cabelos deste eram de um preto vivo como a noite mais escura, e emolduravam lhe o rosto de tirar o fôlego, a sua estrutura óssea faria qualquer escultor chorar de alegria, sua boca era carnuda e vermelha como a mais doce e suculenta maçã, os seus olhos eram de um verde intenso, como se estivesse a olhar para o interior de uma floresta verde e luxuriante, conferindo - lhe uma beleza selvagem e hipnotizante.

Tanto a sua camisa como o seu terno eram pretos, mas a sua gravata combinava perfeitamente com o brilho da sua sua íris, seus olhos penetrantes e inquisidores, estavam pregados em mim, o que só contribuiu para o meu coração acelerar ainda mais.

- Está vendo alguma coisa interessante? - Perguntou me aquele deus grego, com um tom sedutor.

Concentra te nós odiamos ele, hum.....correcção você odeia ele... Eu estou gostando do que vejo... - Diz o meu subconsciente.

Abano a cabeça que não, naquele momento ainda não tinha recuperado a minha voz, o que se passava comigo, ele não me metia medo, mas naquele momento, no meio do seu luxuoso escritório eu simplesmente tinha perdido a coragem para o enfrentar.

A sua voz era suave e refinada, com um toque de rouquidão, então com um gesto cheio elegância mandou - me sentar na poltrona cinzenta em frente a sua secretaria.

- Não tinha mais nada arrojado no seu guarda roupa, para trazer vestido senhorita Theophilus? - Pergunta me ele.

Quem pensava ele que era, para mandar no que eu vestia ou deixava de vestir, aquele cara era maluco...um verdadeiro babaca sem noção.

- Hum se bem me recordo não vim aqui para discutir sobre o que tenho ou não no meu guarda roupa. - Digo eu já a ficar algo exaltada...ele tinha o poder de me tirar do sério em questão de segundos.

Eu trazia umas calças preta justas, um plover vermelho, e um casaco quentinho, pois ainda estava frio em New York, e calçava umas botas de cano alto pretas, o que tinha isso de mal.

- A partir do momento que atravessou as portas giratórias para o interior do meu edifício, eu tenho tudo a ver com o que os meus funcionários trazem vestido, e você parece que vestiu a primeira coisa que apanhou no seu guarda roupa... é sempre assim tão desleixada? - Diz me ele com aquele tom autoritário.

- Para começar eu não sou sua empregada, e se eu venho vestida formal ou informal não tem nada a ver com isso...eu até poderia vir nua se eu assim quisesse, porque o Sr não manda em mim. - Grito já eu.

Um sorriso matreiro aflorou lhe nos lábios, antes de se pronunciar.

- Bom se você viesse nua eu deixaria você entrar com certeza, poderia ficar interessante. - Diz me o Sr. Arrogante com a maior descontracção.

Aquele comentário foi a gota de água, levantei me da poltrona, eu não iria ficar ali para escutar comentários daquele tipo.

- Onde você pensa que vai, ainda não terminei.- Exclama ele para mim.

- Eu já terminei. E dito isto caminho em direcção a porta de saída do seu escritório.

De um momento para o outro sou virada bruscamente e com prensada contra a porta do escritório.

- Só termina quando eu digo que termina. - Sussurra me ele ao ouvido.

Senhores aquela voz rouca tão perto de mim, deixou me com a pernas bambas, mas que homem tão belo e tão arrogante ao mesmo tempo.

Olhei bem para ele, e murmuro.... - Me solte agora.

- Se não o que? - Diz ele serio.

Abri a boca para gritar, mas ele foi mais rápido que eu e pressionou uma das suas mãos na minha boca, afim de impedir que sai-se o meu grito.

Não me contive, preguei lhe uma dentada, e assim ele soltou me, pois não estava a espera da minha mordidela, que pelo visto tinha sido bem dada.

- Nunca mais me toque. - Grito eu.

- Não será preciso, você ainda vai implorar para que eu lhe toque ruivinha - Diz o Sr. Moreno Perigoso, com um sorriso de raposa nos lábios.

- Você só pode estar de brincadeira, eu odeio caras como você, alem disso você não é isso tudo que dizem por ai, nem faz o meu tipo mesmo. - Digo eu para ele.

Vi um lapejo de fúria passar diante dos seus olhos, estes ficaram verdes escuros, mas eu não iria ficar ali para ver a sua reacção, escapuli me de dentro do escritório o mais rápido que consegui.

Não gosta de caras como ele?...diz me o meu subconsciente, ambas sabemos que adorou aquela pegada contra a porta...... cala a boca não lhe dei permissão para opinar. Digo eu ao meu subconsciente. 

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Um Ceo na CozinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora