Capítulo 7

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   - Chef, o Sr. Crawford quer dar uma palavrinha à Aurora. - Informa o Chef de sala ao meu Chef.

Olho para Arthur o nosso Chef de sala, com ar de incrédula, o que queria aquele idiota do Crawford, bem que poderia esperar sentado, até que eu fosse falar com ele.

   - Assim que terminarmos de empratar a mesa 6, ela irá ter com o Sr. Crawford. - Exclama o meu Chef para Arthur.

Bufei baixinho, eu não iria falar com aquele homem, nem morta.

     Acabamos o serviço finalmente, e como era habito, eu estava responsável pela elaboração da lista de encomendas, ou seja dirigir me a cada arca, tanto de legumes, carnes e congelados e ver o que tínhamos ainda em stock e o que faltava, depois informar o meu Chef e fazer então as encomendas para termos tudo reposto durante o final de semana.

   Sorrateiramente sem que ninguém  se apercebe se, dirigi-me para o andar de baixo, onde estavam situadas as arcas, a dispensa de secos, bem como a outra cozinha de preparação, eu não queria falar para aquele babaca, até porque não tinha nada para lhe dizer, excepcionalmente que ele era um idiota.

   Já alguns minutos que andava a fazer a listas dos produtos em falta, e ninguém dera pela minha saída da cozinha, estava precisamente dentro da arca dos congelados, quando oiço aquela voz rouca e sedutora atrás de mim.

   - Está com medo de falar comigo ruivinha? - Diz ele com aquela voz sedutora , que tanto me irrita e me fascina ao mesmo tempo.

  - Você não pode estar aqui, esta parte é interdita a clientes. - Informo eu calmamente, pelo menos eu estava a tentar ficar calma.

Ao que ele me responde com um sorriso debochado nos lábios.

    - Você sabe que eu não sou qualquer cliente, devia estar era a bajular me.

Dou uma gargalhada, ele realmente tinha a mania que poderia mandar em qualquer pessoa só por ter dinheiro e ser gostoso.

   - Não volto a pedir que saia, ou sai a bem ou sai a mal- Exclamo já eu a ficar nervosa com a atitude idiota dele.

E ao dizer isto dirijo me para a porta da câmara congeladora afim de sair dali, mas de repente ele entra para dentro da câmara congeladora e fecha a porta da mesma.

     Olho para ele chocada, ele não tinha feito aquilo, tudo menos aquilo, uma vez que a porta fechava, demorava algum tempo até esta se poder voltar a abrir de novo, para não falar que isso só se podia fazer estando do lado de fora, ou seja nos tínhamos ficado trancados dentro de uma arca que estava a uns bons graus negativos.

      - Olhei furiosa para ele e dei - lhe um tapa, ele estava maluco, até que algum dos meus colegas viesse cá a baixo e desse pelo sucedido, iria demorar algum tempo.

    - Ta maluca - Diz ele furioso.

Dou uma gargalhada seca, as vezes quando estava nervosa dava me para rir.

       - Eu que estou maluca, você fechou a porta e eu não tenho como abrir ela, sem ser do lado de fora seu IDIOTA! - Digo eu já aos gritos.

   Quando dou por ela estou a ser prensada contra uma das prateleiras da câmara, o corpo dele estava incrivelmente quente, mesmo estando dentro da câmara congeladora, podia sentir as ondas quentes, vindas do corpo dele, bem como os seus músculos, ele tinha um corpo bem definido, dava para perceber isso, com uma das mãos segurou o meu queixo firme , enquanto que a outra estava na minha cintura, apertando me contra o seu corpo, olhou bem dentro dos meus olhos, olhei para ele também não ia desviar o rosto, podia sentir o ódio vindo dele, os seus olhos verdes floresta, estavam agora de um verde tão escuro, que me arrepiou, e não era só do frio, devido a baixa temperatura.

- Eu disse que se ia arrepender por me chamar idiota ruivinha, e não volte a fugir de mim como vez no outro dia no meu escritório - Aquilo sou me a ameaça, mas aquela voz rouca era tão perfeita.

      Até parece que é só a voz dele que é perfeita, olha para ele, transpira beleza, para não falar na pegada dele menina, além disso você que pediu, quem mandou brincar com o deus gostoso e fogoso.
  Cala a boca, penso eu para mim, o meu subconsciente adora irritar me, e dar a sua opinião quando não a peço.

    - Só mesmo um idiota para nós trancar aqui dentro, deixo eu escapar.

E ao dizer isto tento libertar me daquele aperto de urso.

   - E não encosta em mim, e ouça bem eu não sedo as suas ameaças, não tenho medo de si Crawford. - Grito eu para ele.

    - Hum.... se não tem medo de mim, porque fica assim toda irritadinha, cada vez que esta perto de mim, para não dizer que esta arrepiada, isso é medo ? - Questiona ele apertando me mais contra ele.

Olho para aqueles olhos verdes, que me fascinam, mas isso ia ficar só para mim, e respondo.

- Estou com frio só isso, pois eu só tinha vestido a minha jaleca branca e as minhas calças de xadrez azuis, indumentaria da cozinha , eu fico irritada porque o Senhor se comporta de modo rude, desde que lhe entornei um simples chocolate quente em cima, e que se comporta tal e qual  como um homem das cavernas, e se arma em riquinho com toda a gente.

- Bem isso é porque se calhar eu sou mesmo rico, já pensou nisso ruivinha ?- Diz ele com ar superior, e com aquele sorriso de raposo, que o deixava ainda mais sexy.

- Deixe de ser convencido, o dinheiro não compra tudo. - Afirmo eu.

O seu polegar estava a pressionar levemente a minha bochecha, e aquilo estava a mexer comigo, aquela sensação dos dedos dele na minha pele estava a enviar pequenas ondas de prazer, para o meu corpo, como era possível eu estar com um ódio de morte dele, e ao mesmo tempo ele mexer comigo.

   Fechei os olhos, aquela sensação era tão boa. É... se fica assim só com uma festinha na cara, imagina com ele fazendo algo mais, diz o meu subconsciente, aquilo fez me abrir os olhos repentinamente.

    Ele estava a olhar para mim divertido, ele sabia que mexia comigo, babaca e assim sem mais nem menos largou me do seu aperto, senti me congelar naquele momento, como se só agora o meu corpo tivesse notado o frio que nós envolvia, pois ele tinha levado aquelas ondas de calor maravilhosas com ele, e um dos meus colegas estava agora a olhar para nós surpreso por nos ver ali fechados, pois havia nos aberto a entrada da câmara novamente.

     - Não se esqueça Aurora, a nossa reunião de menus fica para quarta feira que vem. - Diz ele por cima do ombro enquanto saia dali para fora, sem nem olhar para mim novamente.

Abri a boca para argumentar, como ele era capaz de ser assim, hum.... lindo e irritante ao mesmo tempo.... mas limitei me a dizer ..... - Sim Sr. Crawford.

Oi meus queridos, espero que estejam todos bem, obrigado por deixarem os vossos votos e por lerem a minha historia, espero que gostem de mais um capitulo, deixe a vossa opinião, é muito importante para mim, saber o que estao a achar desta história

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Um Ceo na CozinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora