Um Ceo na Cozinha

Capítulo 75

As vezes ainda fico atordoada com o facto de já ter passado um mês que eu estava a namorar com Damon Crawford, dá para acreditar.... as vezes ainda me belisco só para ter a certeza de que tudo não passa de um sonho, mas fico sempre alegre em perceber que tudo é bem real.

A minha vida ia de vento em poupa, tudo corria ás mil maravilhas e isso as vezes preocupava me pois tudo o que é bom acaba bem depressa, mas felizmente por enquanto tudo estava bem, tanto na minha profissional pois o restaurante onde trabalhava continuava a ser um ponto de referencia, e bem nesta altura do ano estávamos novamente prestes a mudara a carta, pois sempre que mudávamos de estação de ano mudávamos também a nossa ementa, bem como no que diz respeito á minha vida amorosa.   Digamos que Damon era bem ativo e o mais inacreditável era ver a cada dia que passava que Crawford se abria mais comigo, era como se eu tivesse conhecido duas versões de multimilionários, aquela versão que ele ainda fazia questão de mostrar para todo mundo fora das quatro paredes da sua mansão, o homem forte, poderoso e empreendedor, dominante e frio e depois sempre que eu estava por perto, tínhamos direito a uma nova versão, de um Crawford apaixonado, carinhoso, alegre e claro lindo de morrer e mandão.  Bem esses dois adjetivos faziam sempre parte de qualquer uma das versões de Damon afinal uma vez mandão, para sempre mandão.

   Outra coisa que havia mudado durante este pequeno espaço de tempo decorrido era o facto de ter alguns jornalista á minha perna, assim que estes " cheiraram" no ar que o grande e poderoso CEO Damon Crawford poderia estar envolvido amorosamente com alguém, não descansaram enquanto não descobriram quem poderia ser a tal sortuda e claro depois de várias especulações e varias capas de revistas com as mulheres mais belas que poderiam ter despertado o interesse e fascinado o tão conceituado multimilionário, bem como diferentes teorias de como se podiam ter conhecido, o que valeu uma boa dose de tinta preta impressa em algumas das mais badaladas marcas de revistas, eis que por fim eles acertaram em cheio.

   Pois é quem diria que eu iria ver um dia o meu rosto como capa de uma revista de fofoca, ainda me lembro do dia que eles descobriram que era eu a sortuda de quem bem quase toda a gente comentava nas ruas de New York.

   Um Patrick completamente esbaforido e eufórico esperava por mim nas traseiras do restaurante onde eu trabalhava afim de irmos lanchar juntos e claro depois de ele ter feito todo um drama até me mostrar a revista que ele tinha comprado a uns minutos atrás antes de ir ter comigo, onde por fim eu vi a razão de toda aquele ataque estridente proveniente da parte dele, na capa imaginem só da Vogue lá estava eu com um sorriso bobo no rosto, ao mesmo tempo que estava de mãos dadas com um Crawford que irradiava felicidade por todos os lados e claro uma legenda com letras elegantes e amistosas onde se podiam ler " A ruiva do momento que acabou com o sonho de tantas mulheres " e como se isso não fosse suficiente havia uma outra legenda com letras um pouco mais pequenas " Quando o ditado diz que um homem se conquista pela boca, bem aqui temos a prova disso, a cozinheira que conquistou o coração do tão cobiçado multimilionário Damon Crawford".

   Digamos que nesse dia Patri estava num estado de tagarelice ainda maior e o facto de quase todos os dias ter um outro jornalista no meu alcance deixou o ainda mais animado, ele adorava estar também uma vez ou outra na ribalta, pois numa ou outra matéria de revista especulavam quem seria ele, se seria um amigo mais próximo ou algo mais, o drama a que estamos habituados a ler nas revistas de fofocas.

   E pronto assim estava a minha vida nos últimos dias, continuava a trabalhar no restaurante e quando saia porta fora deste, era sempre recompensada com um flash ou outro de algum paparazzi, claro que Damon queria que eu tivesse um guarda costas devido a todos estes acontecimentos, tão possessivo com de costume, mas depressa lhe tirei essa ideia da cabeça, eu não iria aguentar ter um homem de negro atrás de mim quase 24 horas por dia, seguindo cada passo meu.