Capítulo 36

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 O meu subconsciente gritava para eu sair dali o mais depressa que eu conseguisse, pois o Crawford estava furioso, por isso comecei a andar de maneira apressada, mas uma vez mais ele conseguiu me alcançar facilmente, então como numa cena de filme, Damon puxou me pelos braços e por fim colocou me no nível dos seu ombros, levando me assim as costas, não tendo fuga possível desse modo.

- Largue me seu babaca, ponha me imediatamente no chão! - Digo eu ao mesmo tempo que esperneava.

- Vou leva la para casa Aurora, a bem ou mal, você escolhe morena !- Diz ele numa voz rouca e poderosa.

- Não, ponha me no chão, não preciso da sua caridade, digo ao mesmo tempo que lhe bato nas costas, tentando sair do seu aperto de urso, bem como da situação constrangedora em que me encontrava de momento.

Mas de tudo que Damon poderia fazer, senti um tapa na minha bunda.

- Fique quieta meu Anjo! - Comandou Damon por fim, bufei tanto pelo tapa que levei, bem como por o ouvir chamar me por aquele nome carinhoso.

Alguns metros mais a frente, e Crawford colocou me no chão sem nunca sair dos seus braços, abrindo a porta do passageiro do Maserati, de modo a eu entrar para dentro do mesmo, olhei para ele zangada, mas não tendo escapatória possivel, entrei para dentro do carro a contra gosto.

_ Linda menina- Dizia Damon para mim, e tal como uma criança mimada e a fazer birra, mostrei lhe a língua num ato infantil, colocando uma carranca no rosto de seguida.

- De onde conhece o meu primo Aurora? - Perguntou me Crawford assim que deu partida no Maserati, seguindo a uma velocidade considerável.

Olhei para ele com uma carranca ainda maior no rosto, de tudo o que ele me poderia perguntar, quis saber como eu conheci o seu primo, que homem mais impossível e controlador.

- Responda me Aurora! - Exclamava ele ao mesmo tempo que suspirava pesadamente.

- Conheço o desde aquele dia na discoteca. - Respondo por fim.

- E foi logo dar em cima dele, assim sem o conhecer melhor? - Questiona Damon com ar arrogante e cruel como a maioria das vezes.

- E daí, o corpo é meu faço o que bem entender, e com quem eu quiser, Crawford. - Digo rude.

- O seu corpo pertence me Anjo!

-Nunca! - Exclamo eu fria como um cubo de gelo, ao mesmo tempo que ele me observava atentamente com um brilho mortal nos seus lindos olhos verdes, e as suas mãos apertavam o volante do carro com uma força extra desnecessária, contendo a sua raiva ao ouvir a minha resposta.

- Está proibida de sair com o meu primo. - Diz Damon curto e grosso.

- E pensa que vou fazer o que me pede, já lhe disse inúmeras vezes que não manda em mim, alem disso não lhe devo satisfações Crawford. - Respondo eu quase a gritar zangada com o rumo que a conversa estava a tomar.

- Não me teste Aurora, posso ser o Diabo em pessoa, quando menos esperar eu vou estar lá, pronto para levar tudo para o inferno. - Diz Crawford numa voz grossa e rouca, como um aviso, provocando me um arrepio no corpo todo.

- Nunca tinha reparado! - Rebato eu mal humorada.

- Mas que merda, não pode fazer uma vez na vida aquilo que lhe peço! - Grita agora Damon completamente fora de si, e muito furioso com a minha atitude rebelde, e condescendente.

- O problema é que você não pede Damon, você simplesmente exige algo que não tem direito em exigir, alem disso quando faço algo por si, quem acaba magoada no final de contas sou eu Sr. Crawford.

O carro ficou silencioso, ouvindo se simplesmente o ronronar do potente motor do Maserati, o resto da viagem decorreu num silencio mortal, pois nenhum dos dois ousou mais falar,sentia olhar de Damon queimar na minha direcção, mas não me dei ao luxo de olhar na sua direcção, até que por fim, finalmente chegamos em frente ao meu prédio.

- Obrigada Sr. Crawford. - Agradeço eu, ao mesmo tempo que abria a porta do carro afim de sair dali para fora.

- Aurora. - Chamou Damon numa voz controlada.

Olhei por fim nos seus olhos e o que vi assustou me pois o seu olhar estava em chamas, talvez por se debater internamente sobre o que havia de me dizer, esperei ouvir algo mais sair dos seus lábios sexy, mas nada saiu, então sem mais delongas sai para fora do carro, antes que acabasse por chorar em frente a Damon.

Olhei por fim nos seus olhos e o que vi assustou me pois o seu olhar estava em chamas, talvez por se debater internamente sobre o que havia de me dizer, esperei ouvir algo mais sair dos seus lábios sexy, mas nada saiu, então sem mais delongas sai ...

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oi meus amores....aqui vem mais um capitulo, um pouco pequeno eu sei....

Espero que gostem...votem e comente....

Beijos de Portugal

obrigada pela 5 mil leituras estou tão feliz :)

Um Ceo na CozinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora