Capítulo 9

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Estávamos no studio quando entra uma rapariga toda sepidada em direção ao Josh dá-lhe um abraço, parecia que se conheciam à muito tempo porque chamou-o por um nome muito íntimo.

Não que eu esteja com ciúmes! Talvez... não não estou.

Ela era relativamente alta, tinha um cabelo não muito comprido castanho com algumas luzes e tinha um corpo que qualquer uma rapariga tem como objetivo ter.

Eu perguntei para uma pessoa que anda lá no studio se a conhece e infelizmente ela ia lá todas as semanas para não dizer todos os dias.

Eu levantei e fui em direção ao centro da sala e comecei a me alongar na esperança que ele visse que eu estava ali, no caso não deu muito certo, então coloquei uma música e dancei, na frente de toda a gente por vontade própria olhem o milagre,mas para ser diferente eu dancei uma coreografia minha e vi que todos desviaram o olhar até ela que nunca a tinha visto.

Terminei de dançar foram todos em direção a minha exceto ela que me olhou de cima abaixo com cara de enjoada, como se lhe devesse alguma coisa.

Josh- anda cá preciso de te apresentar a Diana.

Fui por obrigação e por ser ele a pedir.

Josh- Diana esta é a Sn. Sn esta é a Diana.

Sn- prazer. Bom eu vou ali para não incomodar mais.

Diana- nem devia ter vindo.

Ela pensou que não ouvi mas a minha audição é muito boa.

Sn- não te esqueças que não estás sozinha, por isso para a próxima calas-te ou então falas mais baixo. Mas se fosse a ti optava pela primeira opção.

Josh vem em minha direção pega no meu braço e leva-me para um canto.

Josh- o que estás a fazer? Mal acabas de conhecer e já é assim?

Sn- que bom agora queres mandar naquilo que eu digo. Esqueces-te que aquela pão sem sal falou alto o suficiente para eu ouvir o que falou de mim. Além disso não te devo satisfações.

Josh- está visto o teu lado agressivo saiu à tona.

Sn- e se continuares assim vai ser pior. Mas quê hoje não vais dar aulas? Porque senão tenho outros planos.

Se eu realmente tenho outros planos? A resposta é não mas eu não estava com pachorra de aturar draminhas de um pão sem sal daqueles. O que tem de bonita tem de estupidez.

Se nunca te disseram passo a dizer agora, quando uma mulher não vai com a fronha de uma mulher não questiones e apenas afasta-te.

Josh- calma estás a fazer uma tempestade num copo de água.

Sn- ah agora sou a má da fita não fui eu que comecei ou vais dizer que fui para proteger, essa aí se se sentiu incomodada que se mude.

Josh- eu não te estou a acusar de nada. Só estou a tentar acalmar as coisas para que não digas nada que depois te arrependas.

Sn- quanto mais dizes para me acalmar mais irritada fico.

Josh- ah que bom eu também estou a ficar irritado por nada, acho que eu estou a precisar de por esta adrenalina toda para fora. Não disseste que querias dançar? Ai tens uma boa oportunidade. Não queres ser tu a ensinar a dança que fizeste antes.

Sn- o quê? Eu ensinar? Se nem eu sei direito!

Se ele pensa que eu esqueci por ter mudado de assunto está muito enganado, mas estou a precisar de por para fora a minha raiva pela aquela pão sem sal.

Sn- ok pode ser.

Sinceramente eu não sabia no que me estava a meter, é incrivelmente difícil ensinar uma coisa que sai naturalmente às pessoas. Porque o que dancei anteriormente foi um improviso, cheguei lá e botei tudo para fora.

Mas eu consegui fazer uma coreografia que exprimia raiva de alguma coisa o que eu estava a sentir naquele momento.

No final todos adoraram a coreografia e vieram ter comigo para elogiar o sentimento que eu ponho em cada coisa que eu faço inclusive o Josh.

Josh- gostei desta aula acho que em vez de te inscreveres para aluna devias ser professora e eu ia ser um aluno assíduo.

Sn- Ok eu nunca pensei que fosse assim uma coisa do outro mundo eu apenas danço como muitas outras pessoas o fazem.

Josh- mas tu ligaste à música e transmites o que a dança deve transmitir sem que fales qual é o sentimento.

Sn- sinto-me lisonjeada mas acho que não sou muito boa nisso de dar aulas.

Josh- com o tempo vai se tornando natural e além disso sabes falar com as pessoas, bem só quando danças porque depois disso são outros quinhentos.

Sn- aí é assim, antes não dizias isso.

Josh- pois descobri o teu lado mais obscuro, no caso para mim, hoje da pior forma.

Sn- no entanto não viste um terço.

Josh- nem pretendo, se nem assim consegui controlar e apenas piorar, imagina se estiveres mais irritada eu apenas assino a minha sentença de morte por uma palavra que eu disser.

Errado não está mas não mataria uma beldade destas que não se vê em cada esquina, mesmo tendo protegido aquela Antonieta.

Josh Beauchamp amor inesperado Onde histórias criam vida. Descubra agora