Josh Beauchamp amor inesperado

Capítulo 21

Fui direta ao quarto do Josh e me deparo com a pior coisa que me podia acontecer numa festa que acima de tudo era para sair de lá feliz e apenas com saudades daquele tempo que passei na Califórnia.

Mal pus um pé dentro do quarto dele vi uma cena em que estava aquela cabra da Diana em cima do Josh. Ele viu-me na entrada do quarto e logo tirou a lambisgoia de cima dele, foi preciso eu ver aquela cena para ele fazer qualquer coisa, e correu na minha direção eu bem que tentei fugir dele mas as muletas e o gesso não colaboram nada comigo então ele conseguiu chegar até mim.

Tentou explicar-se mas eu não queria ouvir ninguém mesmo que ele tivesse razão ele demorou em agir como fez quando me viu naquele quarto.

Josh- Desculpa eu posso me explicar.

Sn- não quero ouvir nada que venha do teu lado.

Então eu saí porta fora e ele persistiu em seguir-me, a minha vontade era de lhe bater não o fiz mas eu mantive a minha posição de raiva e ódio ao mesmo tempo.

Eu queria estar sozinha mas ele não me estava a deixar então tive que gritar com ele no meio da rua, na flor do momento falei coisas que talvez me arrependa.

Ele deixou-me sozinha e do nada vejo inúmeros carros a passar por mim e pensei que seriam as pessoas que estavam na festa.

Então decidi ir para o aeroporto, cheguei em casa dele não falei com ninguém, a casa estava um caos exceto o meu quarto que o tranquei,peguei nas minhas malas, mesmo com gesso eu fiz isso sozinha uma mulher pode fazer tudo o que quiser e nunca lhe digam o contrário, o Josh tentou ajudar-me mas não o deixei. Apesar dele estar sempre a olhar para mim, eu penso que ele fez isso caso eu caia ou assim ele estar lá para me ajudar.

Olhar para ele fazia-me pensar naquela cena com a insuportável da Diana, se eu já lhe podia ver o focinho imagina agora.

Estava à espera de um táxi e eu sentia que ele estava à porta de casa a ver-me ir embora, não era assim que eu imaginei ir embora.

Cheguei ao aeroporto fiz a coisa acontecer, ou seja, eu e duas malas e atenção que tinha a perna partida, apesar de alguns funcionários me terem ajudado, ao menos isso correu bem.

Durante o voo tentei dormir mas aquela cena assombrava a minha cabeça impedindo que eu dormisse. Mas cheguei a Portugal aquilo que eu pensei em fazer foi pegar nas malas o mais rápido possível e ver a minha família.

Cheguei à beira da minha mãe, de uma maneira que eu nunca tinha pensado chegar porque eu trazia uma prenda tipo uma perna partida e além disso o coração também, a minha mãe abraçou e aí eu desabei.

A minha mãe sempre foi o meu abrigo apesar destes últimos tempos afastei-me dela mas acho que os sentimentos à flor da pele e os pensamentos todos aos encontrões não era altura para falar. Mas conhecendo a minha mãe essa conversa vai acontecer.

Chego a casa cansada e acabo por adormecer, sem comer e acordar no outro dia.

Depois de ter organizado a minha cabeça, pelo menos eu acho, a minha mãe não tardou para me confrontar com a realidade e me perguntar o que tinha acontecido para estar naquele estado seja fisicamente ou psicologicamente porque de ambas as partes estava um caco.

Contei tudo o que aconteceu e o que não aconteceu, as emoções não ficaram indiferentes ao que estava a contar.