Capítulo 23

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Eu sou dois extremos tanto sou uma Maria chorona ou Maria durona. Mas no momento as emoções estão muito frágeis logo qualquer coisa que me atinja causará um colapso de emoções, e desta vez não fugiu à regra.

Josh- foi por ti que larguei tudo o que tinha para fazer para vir ter contigo e dizer tudo o que aconteceu.

Ele sentou-se ao meu lado e limpou as lágrimas que estavam a escorrer pela minha cara, eu tinha saudades daquele toque, do cheiro dele, da pele macia dele.

Josh- nunca pensei em magoar-te não mereces que ninguém o faça, és uma pessoa genuína, com garra que não precisa de ninguém para fazer o que queres mas ao mesmo tempo pareces uma flor,és frágil.

Eu não estava a encontrar forças para responder ou até mesmo para pensar no que dizer, então pedi- lhe um tempo ele compreendeu e foi-se embora de minha casa.

Nós dias seguintes eu fui recebendo várias ramos de flores e em cada um tinha um cartão.

" As flores são como eu fortes quando estão na terra mas quando é lhes tirado a terra morrem lentamente."

Este foi um dos cartões que recebi. Eu não sei se isso fazia-me bem ou mal, por um lado era bom saber que ele ainda se importava comigo mas pelo outro fazia-me rever aquela cena.

Tentei dispersar o mais possível, comecei a sair com as minhas amigas, a brincar com a minha irmã e passar mais tempo com a minha família, eu tinha saudades desses momentos.

Elas decidiram levar-me para o shopping fazer umas compras, para renovar o meu guarda-roupa que bem precisava, para descontrair fomos ver um filme que tinha acabado de lançar "To All The Boys: Always and Forever" não era um bom momento para ver aquele tipo de filme, mas eu queria mesmo ver aquele filme. Depois do filme e de muitas pipocas, e agora digam se não é verdade as pipocas não alimentam nada, então fomos a um restaurante de lá e comemos alguma coisa e depois fomos para a sobremesa um gelado.

Íamos a passar por algumas lojas, enquanto comíamos o no gelado, até que passamos pelo o local onde o Josh fazia os workshops e logo em seguida no sítio onde tudo começou. Naquele momento parecia que estava a reviver tudo de novo e acho que a dor que sentia não era de coração partido mas sim da falta que ele me fazia. Eu precisava da preocupação frequente dele, dos carinhos de cada dia, de sentir o seus lábios macios, do cheiro que só ele tinha e eu era apaixonada.

Depois fomos cada uma para a sua casa, no caso elas tiveram que trazer-me até casa porque não consigo conduzir, então tomei um banho e depois de me ter vestido deitei-me na cama e adormeci a pensar naquilo que eu iria fazer, que escolha eu ia fazer, quem iria confiar, e sim sem jantar porque estava cansada.

Eu tinha acumulado muito o meu sono, sempre que dormia acabava por acordar a meio da noite e ficava com insónias eu lia um bocado, o que fez com que eu lê-se dois livros.

Então no dia seguinte tinha dormido até bem tarde ao ponto de a minha mãe ter que vir ao meu quarto para ver se não tinha morrido.

Quando ela me acordou eu só pensei, agora não estava na melhor parte do sonho.

O meu sonho foi quase a reviver tudo o que passei com o Josh mas a Diana não fazia parte dessa história.

Josh Beauchamp amor inesperado Onde histórias criam vida. Descubra agora