YOLANDA CAPÍTULO 2.

1.6K 261 34
                                    

SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

YOLANDA CAPÍTULO 2.

-Yola filha, acorde. Ouço a voz da minha mãe ao longe me chamando, eu não queria abrir meus olhos sentia necessidade de mantê-los fechados, mas ela insistia e não tevê outro jeito, abri meus olhos e toda minha família estava ali me olhando preocupados.

-Ela está doente? Meu pai imediatamente responde que não. -Tenho muito interesse nela, mas se estiver doente não aceitarei o acordo. -Mãe o que esse homem está fazendo na nossa casa pela segunda vez no mesmo dia. Perguntei segurando suas mãos, meu pai o olha.

-Senhor Jafari o senhor esteve em minha casa hoje no decorrer do dia? O homem não respondi. -Sim pai ele esteve, perguntei o que queria, disse a ele que o senhor e a mãe estavam no trabalho. Ele me cortou dizendo.

-Eu só passei para cumprimentá-la. Meu pai o fitou preocupado e disse: Não é de bom tom um homem vir a casa do outro enquanto o mesmo não está presente, ainda mais o mesmo tendo uma filha solteira em casa.

-Seremos família em breve não precisamos de tanta formalidade. Fitei minha mãe em desespero. -Mãe. A chamei baixinho e ela disse que depois conversaríamos. - Eu gosto das formalidades senhor Jafari, sei que me encontro com uma dívida grande com o senhor, mas sou o chefe dessa família.

-Não se ofenda Bomani sei que tem uma joia em casa. Parecia que eu estava no miolo de um furacão e minha vida se passava a minha volta e eu não podia fazer nada a respeito. Meu pai perguntou se eu estava bem eu disse que sim então nos mandou preparar a mesa.

Me levantei cambaleando tonta e fui para a cozinha, esquentei a comida que havia esfriado e coloquei os pratos a mesa. Minha mãe perguntou se estava bem eu respondi que sim e novamente perguntei o que aquele homem queria dizer com nos tornar família.

Minha mãe na sua simplicidade disse que meu pai estava em dívida com o senhor Jafari e não tinha como pagar, que mesmo que os dois trabalhassem por um ano e doando todo seu salário a ele não cobriria.

-Como o pai foi capaz de dever a esse homem ele não é de confiança. -Não exagere e, não fale assim do seu pai ele faz o que pode para colocar comida na mesa. -Só espero que o que está se desenvolvendo aqui na minha mente não se torne realidade.

-Escute aqui menina, o que seu pai decidir hoje nessa casa será cumprido, você vai sentar nessa mesa e como a boa filha obediente que é ficará em silêncio e só abrirá a boca quando seu pai mandar. Eu não tinha espirito para ouvir as pessoas dizer meu nome, decidir por mim e eu me calar, sentia meu corpo coçar de nervoso.

Meu pai e o senhor Jafari vieram a mesa, se sentaram e o homem se sentou ao meu lado, tentei afastar um pouco minha cadeira, mas me vi intimidada por meu pai que não gostou de ver o que eu tentava fazer.

A comida foi colocada no centro da mesa e um, fomos nos servindo, minha mãe e meu pai teciam elogios a mim, contavam como eu cozinhava bem e cuidava da casa. Meu pai concluiu dizendo que eu seria uma boa mãe porque fui ensinada muito bem como cuidar de uma criança.

Eu arfava de nervoso e impotência. -Acho que acabei de decidir Bomani tomarei sua filha como esposa e sua dívida estará paga. -Me levantei da mesa bruscamente, fitei aquele homem asqueroso ao meu lado.

-Prefiro me lançar no oceano, ser engolida por uma onda gigante do que me casar com o senhor!

-Yolanda. A voz de meu pai reverberou dentro da pequena casa, ele estava possesso todos me chamava de Yola inclusive ele, Yolanda só era pronunciado por ele ou minha mãe quando eu passava da linha. E eu tinha passado e, não estava arrependida, eu não queria casamento nenhum, muito menos com aquele homem.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora