YOLANDA CAPÍTULO 8.

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SEM CORREÇÃO  CONTÉM ERROS.

YOLANDA CAPÍTULO 8.

Meus pés tocaram a areia da praia, corri até a água e a onda mansa encontrou meus pés os banhando. O cheiro da maresia, o frescor da água, me senti em casa reverenciei a lua agradeci aos céus pelo privilégio de estar ali, meu coração se alegrava numa proporção descomunal.

A emoção me tomando, pedindo, implorando para se libertar, me concentrei eu não tinha meu aparelhinho comigo sai como uma louca aquela noite deixando tudo para trás. Mas minha mente era um grande banco de dados e simplesmente acessei uma de minhas playlist favorita trazendo a melodia aos meus pensamentos e deixei fluir para o meu corpo.

Quando Sibila disse que me daria um presente eu agradeci dizendo que não era preciso, sorte a minha que ela insistiu. Dentro do meu quarto com o telefone em mãos disquei o número de Yutty chamou muitas vezes e ela não atendia, poderia ser porque era um número desconhecido um código que ela não conhecia, assim pensava eu. Tentei muitas outras vezes e não alcancei meu objetivo. Frustrada me deitei, então me dei conta que os horários não batiam que lá em Angola estava a quatro horas na frente Yutty devia estar no quarto sono. Eu teria que me ajustar ao horário se quisesse falar com ela, fiquei tão empolgada para saber de todos, como estavam que me esqueci do fato mais importante.

A meia noite como prometeu sibila bateu na porta do quartinho, eu abri. Antes mesmo que ela me desse algo retornei a dizer que não precisava.-Garanto que precisa mais do que imagina, a forma que o descreveu e quanto lhe fazia falta me tocou profundamente. E fazendo isso, lhe dando, esse presente me redimo um pouquinho com você, eu fui uma megera contigo.

-Concordo. Ela me tratou igual a madrasta má e, as filhas repulsivas do livro da Cinderela.

-Me acompanhe. Pegamos o elevador e descemos até o térreo, havia muitos carros estacionados, pensei que tomaríamos um deles, mas não foi o que aconteceu. Sibila apressou o passo e eu a acompanhei tomamos um corredor escuro que se iluminava de acordo com nossa movimentação.-Para onde estamos indo. -Não se preocupe não estou tramando nada de mal contra ti. -Não seria surpresa se estivesse. Fui sincera. -Yolanda, nunca mais serei hostil com voz tem minha palavra. Busquei seus olhos que me fitaram sem desviar, estávamos somente nós duas, eu não fazia ideia para onde estava indo e, ela parecia conhecer muito bem o lugar. Respirei fundo continuei a seguindo até encontrar uma espécie de gaiola, ela puxou uma alavanca e a porta estreita se abriu.

-O que é isso?  -Um elevador de carga. -É meio medieval não acha. -Sim está correta é da época das grandes navegações onde tudo que precisávamos vinha do mar, entre.

-Sibila não acho uma boa ideia, não parece seguro.-Confie em mim é seguro mesmo que não pareça sempre passa por manutenção é um antigo elevador de carga. Os primeiros pescadores que habitou esse lugar o construíram para subir grandes quantidades de peixes para a cozinha. Esse prédio foi o primeiro restaurante hotel da cidade que antes era uma ilha inóspita. 

-Como foi transformada nessa cidade.-Com muita resiliência pelas mãos do primeiro Senhor de Araruna que a dois séculos descobriram esse pedaço de terra, vindo da Espanha. Segundo a história que todos na cidade conhece seu barco que se chamava lua negra foi engolido em uma tempestade furiosa foi cuspido para essa ilha.

-Ele era espanhol. -O primeiro sim, os outros descendentes. -Porque o nome de Araruna, porque não colocou um nome espanhol. -Araruna é um nome indígena que significa arara preta, uma ave rara encontrada aqui que se tornou símbolo da cidade.

-Já ouviu falar do Senhor de Araruna não é mesmo. -Ouvi e, o ouvi sua voz parece uma rajada de vento forte.  -É um homem importante com ar misterioso, que carrega um passado doloroso. -Você o conhece. -Apenas de vista, não é sociável e odeia as mulheres.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora