SIBILA CAPÍTULO 10.

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SEM CORREÇÃO,CONTÉM ERROS.

SIBILA CAPÍTULO 10.

Sai da dama da noite, decidida a achar uma solução para o problema de Yolanda. Romulo não acreditava que eu poderia ajudar a garota. Mal sabia ele que eu tinha uma carta na manga, um coringa, muito poderoso.

Ele perguntou para onde eu estava indo, respondi que eu sabia de mim e que ele voltasse para o porto. Quem me conhecia do passado, bem distante, e por mim, esquecido, saberia que a história dela mexia comigo; intimamente.

Trazendo fantasmas a muito tempo enterrados e, que, eu os queria e, faria qualquer coisa para mantê-los esquecidos, não poderia ficar de braços crusados, eu tinha que fazer alguma coisa. A necessidade de buscar apoio, ajuda era maior, do que meus próprios demônios.

O carro estacionou em frente à casa luxuosa. Baixei o vidro e a admirei, até os muros, exalavam poder.

Eu não temi, em passos decididos pedi que me deixassem passar

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Eu não temi, em passos decididos pedi que me deixassem passar.

Qualquer homem ou jovem daquela cidade sabia quem eu era. Muitos havia passado pela minha cama e outros, almejava estar nela. Joguei meu charme e eles se derreterão.

-Precisa ser anunciada disse um dos homens de guarda no portão com educação lhe sorri e ronronei para ele manhosa.

-Faça, não pretendo assar nesse calor debaixo desse sol escaldante. Diga que Sibila da dama da noite está aqui e quer falar com Alejandro Salazar.

Minutos depois a velha Ceiça caminhou até o portão e com uma cara nada agradável me recebeu amarga, tirando toda a graça e o prazer de ver os homens se derreterem na minha presença, disse: 

-O que quer nesta casa cortesã? Os rapazes se afastarão, a velha me odiava, que culpa me tinha se o marido morria de amores por mim.

-Por mais que seja adorável   discutir com a senhora   titia, não foi para isso que vim. Quero ver Alejandro.

-Para você, é senhor Alejandro! E não me chame assim sua desqualificada, meu marido está ocupado não tem tempo para perder com você.

Os olhos da velha faiscavam, sua pele branca estava numa coloração avermelhada, quase infartando.

-Acalme-se, ou desmaiara debaixo desse sol. A provoquei.

-Não lhe daria esse prazer, prostituta. Rebateu a velha com pose de madame.

Eu estava ali em missão de paz, ela pedia que eu colocasse meus cachorros para fora.

-Escuta aqui sua velha, recalcada, amarga, não vim a sua procura, exijo falar com Alejandro. Se não me deixar passar, começarei a gritar. Farei uma cena para nunca esquecer. Não irá querer que os vizinhos ouçam, uma cortesã seminua no portão ou quer? Insinuei, fui abrindo os botões do meu decote. A velha mostrou perplexidade.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora