YOLANDA CAPÍTULO 16.

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SEM CORREÇÃO  CONTÉM ERROS.

YOLANDA CAPÍTULO 16.

A proposta de sibila ocupava meus pensamentos, não conseguia focar em outra coisa a não ser a resposta que eu daria a ela. Fui até os senhores contei sobre a apresentação que tinha feito, expliquei o motivo que me fez faze-lo, a pergunta do senhor foi.

-Como se sentiu. Fitei-os e respondi. -A primeira reação do meu cérebro era desistir, já no palco senti apavorada, a música tocou e o medo se transformou em adrenalina correndo por todo meu sangue, a cada nota, a cada acorde eu me senti livre, de corpo e, alma.

-Os olhares e gritos que com certeza teve não incomodaram você? Perguntou a senhora curiosa, a olhei e disse. -No começo sim, eu estava exposta a muitos olhares masculinos, mas eu tinha, eu tenho consciência de quem sou o que quero para minha vida, uma apresentação naquele lugar promíscuo não define meu caráter, meus valores. A senhora suspirou apreensiva.

-Yolanda ser vista com aquelas mulheres é um ponto negativo, fazer o que elas fazem te deixará manchada. -Eu não vou fazer o que elas fazem,bom ,eu não aceitei ainda disse a Sibila que falaria com os senhores antes. 

-Yolanda o que Ceiça quer que entenda é...-Eu entendi senhor, eu os respeito, sou grata pela ajuda, pelo trabalho, por confiar em mim, me perdoe se parecerei desrespeitosa, ingrata. Eu fugi dos meus pais da minha casa por quererem tomar decisões em meu nome, por eu não ter voz. A minha jornada até aqui foi por liberdade senhor, senhora, não posso permitir que me privem de tomar minhas decisões. Despejei o que pensava com sinceridade, que entendessem que eu estava comunicando-os o fato e, não, pedindo permissão.

-Yolanda, sabemos que a vida é sua, eu só não quero que se corrompa naquele antro. Você é jovem, sem experiencia aquele lugar suga as pessoas as cegam. -Senhora a minha falta de experiencia não me cega eu vou dançar, apenas isso, não me deitarei com homens por dinheiro, usarei uma máscara e uma pintura sobre meu corpo nem as garotas que residem lá me reconhecerão.

-Então irá aceitar? Ela perguntou segurando minhas mãos entre as delas, senhor Alejandro continuava em silêncio apenas ouvindo. -Eu nunca aceitei a decisão de sibila ser a cortesã daquele lugar a, amaldiçoei, disse a ela que não tinha mais uma tia. Mas depois de todos esses anos eu acho que a compreendo um pouco, ela se acha indigna, manchada e aquele lugar a fez se sentir normal, se é que podemos qualificar assim. 

-Ela é sua sobrinha.Perguntei ,fitei senhor Alejandro ele confirmou com a cabeça e a senhora respondeu que sim. Por isso me acolheram sibila sabia que eles não se recusariam a me ajudar.

-Apesar de ter conseguido sua liberdade, se sente presa principalmente essa semana que se passou. Sim era exatamente como me sentia, aceitar a proposta de sibila era mais uma possibilidade de ser livre como o vento, poder ir e vir a qualquer hora.

Foi assim que me senti a uma semana desde o momento que fui deixada nos portões dessa grande casa por aqueles gentis mergulhadores.

Entrei correndo na mansão do senhor Alejandro sorrindo até pelos poros os guardas me conheciam e meu acesso era livre nos portões. Toda molhada e ainda sem acreditar no que tinha feito, ria como uma boba, livre como o vento, destino, todos que eu pudesse alcançar. Meu coração batia frenético em meu peito minha garganta doía seca desesperada por um copo de água, de tanto que corri engolindo ar.

Corri para pequena casa no fundo tomei um banho quente, sequei meus cabelos apressada, eu gostava deles lisos, mas não tinha tempo de escová-los e secariam ao natural, tomei água matei a sede ela desceu saborosa. Eu estava com pressa para contar aos senhores que eu tinha conseguido, nós tínhamos conseguido a ideia maluca era dele. Quando penso na altura meu estomago contorce, mas me atiraria outra vez se precisasse, pensei.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora