YOLANDA CAPÍTULO 41.

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SEM CORREÇÃO, CONTÉM ERROS.

YOLANDA CAPÍTULO 41.

A visita de Rômulo no farol me pegou de surpresa, Yago me armou uma emboscada, eu não pude nem me desculpar com o marinheiro. Pelo que vi em seu olhar, ele entendeu o que estava acontecendo, Yago ao me puxar para seus braços deixou bem claro. Mesmo assim eu queria falar com ele, explicar como foram as coisas.

Rômulo se foi e Yago me fez sentar em seu colo, chamas de puro deleite se formaram em suas palmas atravessando o tecido chegando a minha pele. Meu centro, meu corpo, se afogueavam em contato com o seu, qualquer chance de estarmos só era um perigo apaixonante. 

Seus beijos, seu toque, era o começo da minha perdição, eu estava no fio da navalha. Meu centro pulsava tanto que doía, em meio a um beijo delicioso abri os botões da sua camisa e desci minhas mãos por suas costas, eu brincava com fogo. Sua pele estava em brasa, me deleitava com seus beijos, com o calor de sua pele em minhas mãos. Ele não perdia tempo agarrou com suas mãos grandes firmemente a carne da minha bunda, não satisfeito querendo tudo ao mesmo tempo flexionou meu centro no seu pau duro como uma barra de ferro.

O beijo, o calor, a posição dos corpos, me deixaram louca e um orgasmo prazeroso me arrebatou. Me derramei em cima dele, foi tão gostoso, meu corpo subiu ao céu e desceu em segundos. 

-Quando casarmos e essa boceta for minha, vou fazê-la gozar tantas vezes que ficará com as pernas bambas por dia. Eu estava mole, sentindo os últimos espasmos do que ele havia me proporcionado, então eu ri e o beijei lentamente. A cada dia, éramos mais íntimos, e eu descobria o quanto meu futuro marido era fogoso.

Me afastei da sua boca, me livrei do seu toque, desci do seu colo, Yago me olhava satisfeito. Me encostei na mesa, o olhei todo desarrumado, passou a mão nos cabelos os ajeitando, depois foi fechando os botões da camisa, descia e subia olhares cobiçosos no meu corpo. 

-Na noite de núpcias irei devorar você. -Estou contando as horas para que aconteça, serei sua mulher e não precisarei me privar do seu toque, do seu amor.

Aquele clima gostoso de sedução, charme, foi quebrado por uma moça carregando uma pilha de papéis nos braços. - Perdão senhor, não sabia que estava ocupado, eu volto outra hora?

Ele não deixou a pobre moça encabulada sair, e ali mesmo na sua frente terminou de ajeitar sua camisa, disparou.

-Yolanda essa é minha secretária, Aline. Aline essa é minha noiva, Yolanda, é bom que se conheçam, essa senhorita que organiza minha agenda, e quase sempre sabe onde estou. -Muito prazer Aline. - O prazer é meu senhora. Ela parecia ter a minha idade, ouvi-la me chamar de senhora foi estranho. - Pode me chamar de você. -Não senhora, eu não poderia. Olhei para o meu noivo e ele fez um gesto mostrando que a partir daquele dia, aquela formalidade seria normal.

Onde eu fosse, quem me encontrasse, a senhora me acompanharia. Eu não queria discutir uma bobagem daquelas com meu noivo. Com o clima de sedução e orgasmo delicioso acabado, meu noivo me levou de volta para a mansão. No caminho falou que não foi ao nosso encontro porque não podia deixar o filho só. Ele não precisava me explicar nada eu entendia e mesmo que fosse ao nosso encontro eu pediria que voltasse e ficasse com o pequeno.

-Estou muito feliz por vocês. -Eu sei, eu também. -Foi tão lindo ele dizendo que tinha um papai, que não estava sozinho, foi emocionante. -Foi sim, ele ganhou um pai e ganhará alguém especial para cuidá-lo, como eu. - Seremos imensamente felizes Yago. - Seremos, e eu vou encontrar quem fez mal ao meu filho. - Eu sei que vai.

Segurei em sua mão e curtimos o restante do percurso em silêncio. Eu estava feliz por eles, mais feliz ainda pelo casamento, eu amava aquele homem. Minha felicidade ficaria ainda maior se minha família estivesse na cerimônia. Eu sabia que se pedisse Yago ele os traria para me agradar, mas tenho vergonha de pedir e ele pensar que estou me aproveitando.

Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora