SEM CORREÇÃO E CONTÉM ERROS.
BÔNUS RÔMULO.
Bati na porta da cabine que foi reservada para Yolanda. Esperei que me respondesse, então pela demora conclui que ainda dormia. Entrei e depositei a bandeja com o café da manhã sobre uma mesinha pequena do lado da cabeceira da cama. Coberta dos pés à cabeça apenas com um punhado de cabelos a vista.
Eu me solidarizava com seu problema, me sentia muito mal com toda a situação que se formou no convés aquele dia. O senhor Yago era conhecido por sua postura enérgica, sim, era sim, e não, era não, não havia meio termo com ele.
Me sentei na banqueta que acompanhava a mesinha e fui conversando com ela, dizendo que sentia muito por tudo ter acabado daquele jeito. Pedi desculpas por tela colocado no bordel, ela nem ao menos se mexeu, me ignorando por completo, desisti de argumentar só e a deixei em paz. Falar sozinho era estranho.
Antes de sair pedi que se alimentasse ou ficaria doente, a viagem seria longa. Na manhã do dia seguinte fui a cozinha e eu mesmo, lhe preparei sua bandeja de café da manhã: suco de laranja, uma maçã, um sanduiche feito com presunto, queijo, tomate, em volto num delicioso pão de brioche. Eu gostava bastante daquela montagem suculenta esperava que ela também.
Queria encontrá-la acordada, que se ela quisesse poderia subir ao convés para tomar um ar, se esquentar, nos primeiros raios de sol. Chegando à porta do seu dormitório, me lembrei que não lhe trazia um livro. Da outra vez ela havia gostado, queria deixá-la contente.
Como das outras vezes, bati na porta, abri e fui deixando a bandeja sobre a mesinha minúscula de cabeceira. A olhei e ela ainda dormia, não entendia como ela conseguia dormir coberta da cabeça aos pés, não a importunei e me fui.
Eu não era muito observador, mas ela parecia não ter se mexido desde a noite passada. Ou ela estava me ignorando naquele nível de não querer nem me ouvir, ou num sono profundo? Será que tomou um daqueles remédios mata leão. Talvez na hora do almoço ela decida falar comigo.
No horário do almoço eu estava lá com um belo prato contendo: carne, legumes e vegetais. Bati na porta e entrei. Me deparei de cara com o prato do café da manhã intacto, me desesperei, mil coisas ruins passaram na minha cabeça. Teria ela cometido uma bobagem? Não Deus não permitiria, Yolanda é um ser humano bom, sofredora Deus se apena dos bons.
Larguei o prato e a toquei sobre a coberta, nada, estava estranho, puxei a coberta e quase infartei. Eu havia sido enganado, estava falando com as paredes a dois dias. Yolanda nunca entrou nessa cabine. As memórias me vieram e sabia que, com a ajuda de Sibila Yolanda fugiu.
Eu estava ferrado, perderia meu posto e poderia ser expulso até da cidade. Eu amava o que fazia e elas não tiveram compaixão de mim. Senhor Yago me rebaixaria ao piso. Do convés liguei várias vezes pra Sibila e, ela não teve a consideração de me atender uma única vez.
Eu não tinha o que fazer, iria trabalhar normalmente e quando voltasse contaria a verdade ao senhor Yago.
Um homem crescido não devia temer outro homem, eu não temia senhor Yago, e sim o respeitava. Meu encontro com ele foi estranho ele nunca deixava um assunto para outro dia. Encontrei a família sentamos a mesa comemoramos meu retorno. Depois do jantar procurei Sibila, ela me devia uma explicação.
Eu conhecia cada buraco daquele prédio, cada corredor, todos que trabalhavam ali, os lugares preferidos de Sibila e não a encontrei. Ela simplesmente abriu um buraco e entrou dentro.
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Senhor de Araruna.EM ANDAMENTO.
RomanceO SENHOR DE ARARUNA É UM HOMEM SOLITÁRIO,FRIO,DESCONFIADO,AMARGO,MAS NO PASSADO ELE JÁ FOI UM HOMEM FELIZ APAIXONADO,MAS FOI TRAÍDO DE FORMA VIL PELA ESPOSA QUE ELE TANTO AMAVA O FAZENDO DUVIDAR ATÉ MESMO QUE A CRIANÇA QUE CARREGA SEU SOBRENOME TE...