O sonho de uma borboleta.
Rony e Harry estavam mais preocupados em encontrar um par para o baile do que qualquer coisa, o resto do grupo parecia muito mais tranquilo. Ele e Draco estavam indo juntos e Hermione iria com Krum. Bem, a única que não tinha um par e iria para casa durante as festas é Luna. Ela era do terceiro ano, afinal, só poderia ir se um aluno mais velho a convidasse e também não parecia muito ansiosa para isso.
Sinceramente, Harry apenas estava indo ao baile porque seria divertido ver adolescentes tentando parecer legais perto de seus pares. Claro, toda a saga da busca por um par era bastante divertida.
— “Você já tem um par, Le Fay?” — Vendo ele estar tão despreocupado enquanto ele e Rony perdiam a cabeça, Harry deduziu que ele já tinha convidado alguém.
— “Sim, eu tenho.” — Mesmo sabendo que os dois estavam se coçando em curiosidade, parecendo analisar todas as garotas de Hogwarts e pensar em quem estaria disposto a ir com ele, Harry não fez questão de informar quem era seu par de primeira.
— “Quem é a garota? É da nossa casa? Da sua? Nós a conhecemos?” — Demorou apenas alguns segundos para começarem com a rodada de perguntas. Harry avaliou Draco rapidamente, ele não era uma garota, até onde Harry sabia.
— “É da casa de vocês, sim, vocês conhecem.” — Ele pensou que seria mais divertido não indicar o gênero, vendo os dois grifinórios queimando os neurônios para tentar adivinhar. Eles citaram diversas garotas da grifinória, mas Harry apenas dizia que não, não era.
— “Tem alguma outra garota que estamos esquecendo?”
— “...Você está indo com Hermione?” — O outro Harry pareceu finalmente criar neurônios para perceber que a sua amiga, sentada ao seu lado, também era uma garota.
— “Também não. Estou indo com o Draco.” — Ok, aquele jogo já havia se estendido por tempo demais, Harry decidiu dizer logo quem era o seu par. Até mesmo Hermione parecia um pouco chocada, Luna permanecendo tão imperturbada como sempre.
— “Ah, Draco finalmente se confe-” — Luna começou a falar, mas Draco deu uma alta tosse que interrompeu a garota. Ela não tentou outra vez.
— “Isso… Vocês realmente podem?” — Ah, o momento de quebra quando você percebe que o mundo não é hétero. Hermione parecia bem descrente, pensando que era algum tipo de piada. Bem, era justo, talvez não houvesse ninguém em Hogwarts que tivesse a mesma coragem. — “Os professores podem barrar vocês…”
— “Meu pai vai saber sobre isso se eles tentarem.” — Draco interrompeu Hermione, não iria deixar ninguém, nem o próprio ministro da magia, os impedir.
— “E, bem, acho que Hogwarts não ficaria com uma imagem muito boa ao enfrentar um processo por danos morais.” — Harry conhecia muito, muito pouco sobre leis, mas a ameaça de um processo era sempre legal de se fazer.
Bem, Harry e Rony convidaram as gêmeas Patil como no canon, Hermione ainda tentava os aconselhar a desistir para não arranjar confusão com os professores por causa de um capricho. Harry sabia que a amiga estava apenas preocupada com eles e seu desempenho escolar, mas, sinceramente, ele não estaria desistindo apenas pela possibilidade de alguns velhos chatos tentarem os impedir.
Ele lidou com muitos deles em casa, fora dessa fanfic ruim, homofóbicos eram realmente uns merdinhas. Harry não se dava ao trabalho de ser gentil com eles, ah, teve uma vez que ele arranjou briga com uma velhinha do mercado… bons tempos, a sua adolescência.
O natal chegou e, com ele, presentes. Harry tinha mais dinheiro do que poderia gastar, então comprou presentes para absolutamente todas as pessoas que ele conhecia, basicamente jogando galeões na cara das pessoas.
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Hush
Fanfiction[concluída] Harry Evans era um escritor de fanfics conhecido por trabalhar principalmente com universos alternativos e ter uma língua bastante afiada. Bem, ele não hesitava nem por um segundo antes de criticar as fanfics alheias. Ortografia ruim e e...