Capítulo Vinte e Sete

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tirei c1 da jean no banner do venti, to triste e isso é problema de todo mundo.
tenham uma boa leitura, meus queridos masoquistas~

Esposa Troféu.

Harry sempre pensou que o dia do seu casamento seria o mais feliz da sua vida, com alguém que ele amava mais que tudo no mundo e ao lado de suas pessoas amadas.

Agora ele só tinha Narcisa, ajustando o véu de um vestido ridiculamente exagerado. Harry insistiu por um terno, mas Voldemort se recusou a atender qualquer uma das suas súplicas.

Ele parecia uma bonequinha de porcelana. A maquiagem cobria seu desgosto e o blush rosado dava uma cor a seu rosto pálido. Pálido como um morto. Os lábios rachados e sem cor agora pareciam tão vermelhos como sangue.

 Os lábios rachados e sem cor agora pareciam tão vermelhos como sangue

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— "Você está lindo, Harry." — A Malfoy elogiou, forçando um sorriso. O clima era tão pesado que mais parecia um funeral do que um casamento. Era para ser um dia feliz, certo?

— "Eu ainda prefiro um terno." — Falou com desgosto, querendo arrancar aquele vestido branco e jogá-lo no fogo.

— "Eu sei." — Ah, e como ela sabia. Era óbvio para qualquer um que Harry não estava nem um pouco feliz com esse casamento e que não, não era apenas por causa do vestido. 

O casamento seria no jardim, todos os convidados já estavam ali e o noivo esperava no altar. 

Não havia quase ninguém que ele conhecia ali. Apenas os Malfoy. Harry não aguentou olhar para Draco por muito tempo. Ele andou sozinho pelo caminho até o altar, sentindo-se como estivesse caminhando para a sua própria execução. 

Como se refletisse seu humor, o céu estava nublado, provavelmente iria chover naquela tarde. O sistema o forçava a sorrir como se aquele fosse o dia mais feliz da sua vida.

Ele pouco prestou atenção a maior parte da cerimônia, enojado ao ouvir os votos de casamento. 

Era como se estivesse apenas assistindo de fora, como um espectador ao invés de o "protagonista" da cena. 

No momento, era a sua vez de assinar o contrato e Harry finalmente voltou à realidade. 

Harry leu o contrato.

E então leu novamente.

E ele conseguiu ver a satisfação de Voldemort com o horror em seu rosto. 

Não era apenas um contrato de casamento, era um contrato de submissão.

Se Harry assinasse aquilo, Voldemort teria controle sobre tudo que era seu, seu corpo, suas vontades, tudo seria propriedade de Voldemort. Ele seria inegavelmente seu brinquedo, uma esposa troféu. 

Voldemort seria seu dono.

E apenas esse pensamento o fez querer vomitar.

Harry não tinha escolha, o sistema iria obrigá-lo de qualquer forma. 

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