Caso não tenha lido, por favor, volte ao capítulo "Dead Dove: Do Not Eat" e o leia com atenção antes de inciar a leitura deste capítulo.
O vermelho dos teus olhos que me levou a loucura.
Um silêncio fúnebre caiu na sala.
Harry ainda tentava se recuperar da bomba de informações que recebeu com apenas alguns minutos acordado e Voldemort o encarava com olhos analíticos, captando cada movimento como um tigre prestes a capturar sua presa.
Ele não gostava daquele olhar, como se fosse um pedaço de carne.
— "Porquê? Porque eu estou aqui? O que você quer de mim?" — Novamente, as palavras saíram de sua boca sem ele poder ter controle sobre elas. Harry quis se bater. Que perguntas mais idiotas! Óbvio que Voldemort o queria ao seu lado, ele queria poder e esse corpo tinha isso.
— "Eu quero você ao meu lado na próxima guerra, obviamente. Você é poderoso e eu não vou deixar Dumbledore e seu exército de galinhas flamejantes o recrutarem, magia é poder e você é tão graciosamente cheio dela." — Sinceramente, Harry preferia chamar de KFC. Mais curto e muito mais engraçado, de nada.
Enfim, Harry não estava surpreso com isso. Voldemort não deveria ter pego seu teste de herança, portanto, ainda não sabia que era sua alma gêmea. Mas isso era questão de tempo.
— “(Nunca irei me juntar a um assassino nazista como você) E porque eu deveria?”
— “Porque quando eu governar o mundo mágico, você poderá ter o que quiser.” — A proposta não foi nem um pouco tentadora. Harry não queria nada dele, nada que ele pudesse dar.
Porém, o enredo não concordava com ele.
— “Eu quero a cabeça do maldito velho, Dumbledore, em uma bandeja de prata.” — Voldemort sorriu, se aproximando de si e para o seu horror, deslizando uma das mãos pela sua bochecha.
— "Como quiser, minha preciosa ninfa."
— "Meu senhor…" — A conversa foi interrompida pela voz esganiçada de um elfo. — "Há visitantes para o senhor, meu senhor. Mestres Goblins."
Harry parou de respirar por alguns segundos.
— "Eu voltarei em breve para discutirmos seu lugar nas minhas fileiras." — Parecendo um pouco irritado pela interrupção, Voldemort saiu, o elfo doméstico indo junto.
Como uma marionete que parou de ser usada, Harry desabou assim que Voldemort fechou a porta.
Estava difícil respirar, como se existissem mãos apertando sua garganta e correntes comprimindo seus pulmões.
Esse era o pior cenário, que ele nunca pode nem sonhar que aconteceria. Isso deveria ser um pesadelo, só pode ser um pesadelo—
Mas era real.
E, antes que ele pudesse se recuperar, seu corpo foi forçado a se colocar de pé, seu pânico sendo expulso para o fundo da sua mente.
Ele se sentia preso em seu próprio corpo, não podendo fazer nada, além de assistir como um mero espectador.
Voldemort estava de volta, uma das mãos apertando um rolo de pergaminho. Sua mão livre se direcionou para seu rosto, mantendo-o no lugar e forçando Harry a o encarar.
— "Finalmente te encontrei, minha alma gêmea." — Voldemort o beijou. E Harry quis vomitar.
Nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo nojo—
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Hush
Fanfiction[concluída] Harry Evans era um escritor de fanfics conhecido por trabalhar principalmente com universos alternativos e ter uma língua bastante afiada. Bem, ele não hesitava nem por um segundo antes de criticar as fanfics alheias. Ortografia ruim e e...