Capítulo Cinco

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Senso de humor distorcido.

Os primeiros anos estavam em uma sala, aguardando ansiosos a seleção das casas. Especulações voavam, porém Harry não se incomodou em ouvir, jogando conversa fora com Draco, porém, o pavão exibido finalmente achou o alvo perfeito para bullying quando Ron Weasley estava perto deles.

— "Olhe, Harry, cabelo vermelho e vestes de segunda mão. Só pode ser um Weasley." — O malfoy zombou, não fazendo questão de manter a voz baixa. 

Ron provavelmente iria reclamar, porém, nesse momento Harry virou em sua direção e ele perdeu a fala ao ver seu rosto. Estreitou os olhos sutilmente, olhando o Weasley de cima a baixo antes de suspirar.

Harry realmente odiava burgueses, infelizmente agora ele era um.

[humilhe Ronald Weasley]

Ah, fala sério! Eu não vou me tornar um bully maldito!

[O descumprimento da tarefa irá desencadear uma punição nível 2]

É uma criança! Você acha mesmo que um garoto de onze anos é capaz de tomar suas próprias decisões sozinho? Eu não… eu não vou maltratar uma pessoa inocente, uma criança dentre todas elas!

Harry não tinha nenhuma ligação com o original, além disso, nesse momento Ron Weasley não passava de uma criança de onze anos que não apresentava risco algum.

[Último aviso: humilhe Ronald Weasley]

Harry jurou que ouviu um suspiro no fundo da sua mente.

[Iniciando uma punição nível dois…]

Mordeu os lábios, jurando para si mesmo não deixar um traço de dor transparecer em seu rosto. Se ele havia aguentado queimar o próprio rosto e a recuperação, poderia aguentar a dor de ossos quebrados. Afinal, não era como se fosse real de qualquer forma.

Na verdade, Harry subitamente teve uma epifania e pensou em uma forma muito eficiente de lidar com a dor.

Sabia que a dor é puramente algo psicológico? É apenas a forma de seu cérebro avisar que há algo de errado com o seu corpo. Se ele inibir os receptores da dor...

A mente humana pode ser facilmente enganada e foi isso que Harry fez. Ele se hipnotizou para ignorar a dor pelas próximas duas horas, afinal, a arte de manipular a mente era algo que kitsunes eram mestres.

Incrivelmente, deu certo e Harry se sentiu tão bem como se nada tivesse acontecido. O sistema apenas pode ficar chocado como o garoto pode se livrar tão fácil da sua punição.

Hey, esse não é basicamente um passe livre para fazer o que quiser sem se importar com as consequências? Como ele manteria Harry no controle se punições não funcionavam mais?

Até mesmo o nível mais alto e doloroso poderia ser ignorado tão facilmente como piscar os olhos.

Harry se elogiou pela sua inteligência internamente.

Ele havia dito mais de uma vez, dar tanto poder em suas mãos foi um grande erro, afinal, ele iria se aproveitar de cada grão dele.

— "Não tem graça falar mal dos outros, Malfoy. Seus pais não te ensinaram que isso é feio?" — Harry sorriu ao observar o rosto chocado de Draco. Para a sua infelicidade, draquinho, eu não gosto desse jogo de humilhação.

— "Olá, meu nome é Hadrian, mas pode me chamar de Harry. O seu é?" — Falou, agora direcionado a Ron, oferecendo um sorriso gentil a ele.

— "Ronald, mas eu prefiro que me chamem de Ron." — O Wealey sorriu e Draco que foi completamente ignorado apenas pode reclamar com os seus amigos, deixando a dupla sozinha.

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