E aqui está o prometido extra~ ele é curtinho, mas eu amei escrever. E dessa vez esse extra é independente dos acontecimentos da fanfic, ou seja, não é canônico. Mas se quiserem um momento da fanfic para situar esse extra, poderia ser uma continuação direta do último capítulo já lançado.
Enfim, boa leitura meus caros masoquistas~
Mãe.
Era uma palavra de muito peso, mesmo tendo apenas três letras, parecia carregar o universo inteiro.
E, de todos os amores, Harry sempre pensou que nunca existiria algo mais puro e eterno — e estava certo.
Sua primeira casa, o lugar que sempre poderia retornar quando a vida o destruía — os braços de sua mãe.
Fortes e gentis, uma dualidade que era simplesmente perfeita.
Olhos cor de mel, doces como o amor, como a primavera, como um sonho bom em um cochilo da tarde.
Sua mãe, seu anjo, sua casa, seu tudo.
E foi por ela que seus olhos procuraram quando acordou e o teto sobre sua cabeça parecia familiar e desconhecido.
E foi por ela que correu para fora do quarto, cambaleando até a cozinha.
Casa.
— "Bom dia, meu amor, dormiu bem?" — Ela colocou o último prato na mesa, mas Harry não poderia se importar menos.
A voz tão melódica que nenhuma música poderia se comparar, que não importa quantas vezes ouvisse nunca iria se cansar.
A voz que teve tanta saudade de escutar.
E os olhos gentis, o sorriso tranquilo, como se não tivesse se passado uma eternidade.
E foi nela que Harry procurou conforto.
Sua garganta tinha um nó, apenas permitindo passar a única palavra sagrada, que tinha acesso livre a seus lábios.
— "Mãe..." — E o nó se desfez, como se a barreira de uma represa que se rompeu, por seu rosto descia uma tempestade sem fim.
E o sorriso murchou, os olhos gentis se tornaram preocupados e em uma fração de segundo tinha os braços dela ao redor do seu corpo, um aperto confortável.
Finalmente, estava em casa.
E chorou, chorou como se fosse a única coisa que poderia o manter vivo agora — alívio.
— "O que aconteceu!? Harry!? Está com dor em algum lugar!? Vamos, meu filho, fale!" — Sua mãe o segurou pelos ombros, o chacoalhando antes de subir suas mãos para seu rosto, para limpar suas lágrimas.
A última coisa que se lembrava antes de acordar em casa foi a dor, a terrível dor antes de apagar.
Mas não me importava, estava em casa.
— "Não foi nada, eu só… tive um pesadelo." — Forçou uma leve risada em meio as lágrimas, saiu mais como uma tosse engasgada, mas tudo bem.
Sua mãe suspirou aliviada, o puxando para o abraço novamente.
— "Está tudo bem, seja o que for, foi apenas um sonho, mamãe está aqui agora e nada vai acontecer." — E Harry pode finalmente relaxar nos braços de sua mãe enquanto ela cantava uma musiquinha e fazia carinho em seu cabelo.
Agora que estava com sua mãe, não havia nada a temer. Já passou.
Estava presenciando o arco-íris após a tempestade.
oOo
Então, o que acharam da dona Rosa? Ela é preciosa demais para esse mundo e merece todo o amor possível.
Rosalina Evans, dona Rosa, filha de dominicanos, mãe, viúva. Uma verdadeira rosa em plena floração.
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Hush
Fanfic[concluída] Harry Evans era um escritor de fanfics conhecido por trabalhar principalmente com universos alternativos e ter uma língua bastante afiada. Bem, ele não hesitava nem por um segundo antes de criticar as fanfics alheias. Ortografia ruim e e...