Capítulo Três

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Vamos matar Harry Potter


— "Senhor Potter! Está tudo bem? O espelho…" — A duende exclamou assustada. Ela não poderia negar que Hadrian era bonito, muito bonito, mas ele não parecia satisfeito.

— "Como eu mudo isso?" — O olhar de Harry se voltou para a duende e ela se sentiu um pouco intimidada. A magia corria solta, selvagem, opressiva.

— "Isso..?"

— "Meu rosto, meu corpo! Como eu faço pra voltar a aparência de antes?" — Harry estava impaciente, agitado, inquieto. Ele começou a andar ao redor da sala, levando as mãos até a cabeça e puxando com força as orelhas de raposa. Era doloroso, mas a dor o distraía.

— "Se você está preocupado com os olhos e as características de raposa, você pode reprimi-las, é só se concentrar e…"

— "Eu não estou falando só delas!" — Quase rosnou, exibindo as pequenas presas pontiagudas. Seria adorável se não fosse perigoso. Naquele momento, a duende teve quase certeza que o senhor Potter tinha enlouquecido. — "No teste… o teste mencionou um glamour de sangue, certo? Como eu o coloco de novo?"

— "Isso não é possível, senhor Potter, seria preciso o sangue do seu pai, o falecido James Potter."

Ah, óbvio. Aquele roteiro quebrado não o permitiria escapar de ser uma bonequinha bonita, um troféu.

Harry respirou fundo, se acalmando gradualmente. Se ele não poderia fazer isso pelo jeito fácil, que fosse pelo difícil então. Por sorte, ele tinha um plano.

[não ouse—]

Santo inferno, cale a porra da boca.

— "Certo, desculpe-me por tudo… isso. Poderia me levar de volta ao escritório de Ragnok? Ainda temos alguns assuntos a tratar."

A duende concordou, presumindo que o estado de loucura de Hadrian foi apenas temporário. Talvez, a dor um pouco demais para ele, era apenas uma criança no fim das contas.

No meio do caminho, Harry conseguiu suprimir as características ridículas de raposa. Se havia algo que ele odiava mais que viagem no tempo e ABO, esse algo eram características animais sem sentido.

Agora, ele estava sentado encarando Ragnok e as caixinhas com os anéis de senhorio em cima da mesa.

Você já sabe essa parte, anéis bonitões que o aceitam como mestre e te protegem de centenas de coisas, ir nos cofres pegar dinheiro, perguntar uma forma de conseguir gastar grana sem precisar ir sacar no cofre, conseguir a amizade dos duendes, tramar contra Dumbledore e exigir de volta tudo que ele roubou, essas coisas.

A única coisa que o deixou minimamente curioso foi o cofre Mortem. Não precisava ser muito inteligente para presumir que era um cofre preparado pela morte. Lá estavam todas as três relíquias.

Ei, ei, isso não está um pouco errado? A pedra da ressurreição está no anel que foi usado como uma horcrux, a varinha das varinhas e a capa da invisibilidade estão com Dumbledore!

[Não questione o roteiro. Conheça os seus limites]

Certo, certo, mas eu devo pegar essas coisas ou..?

[claro que sim, seu asno, você poderá contatar a Morte dessa forma]

Ótimo, eu realmente quero tocar fogo em alguém e ela será a candidata perfeita porque, duh, ela é imortal.

[não. ouse.]

Chato.

Harry finalmente saiu de Gringotes e, ele conferiu com um tempus sem varinha, era um pouco mais de uma da tarde, seu estômago roncou.

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