Extra Dois: Narcisa Malfoy, née Black

596 102 115
                                    

Olá, meus caros masoquistas, sei que todos estavam ansiosos para o próximo capítulo de hush, mas venho aqui postar um extra que estava ansiosa para escrever e pedir que segurem a ansiedade por mais uma semana~

Enfim, tenham uma boa leitura!~

Narcisa se lembra como se fosse ontem a primeira vez que ouviu falar de Hadrian Le Fay

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Narcisa se lembra como se fosse ontem a primeira vez que ouviu falar de Hadrian Le Fay. Na primeira carta de seu filho em Hogwarts, quase tudo é dedicado a falar da figura estranha, poderosa e amedrontadora que ele era.

E nas cartas que se seguiram, o nome dele enchia os parágrafos.

Quando Narcisa o viu pela primeira vez, esperava algum tipo de criatura mística, mas... era um garoto.

Muito incomum.

Durante o tempo que pode observá-lo, viu mais de uma vez as vezes que seu olhar parecia desfocado, como se contemplasse os segredos do universo.

Uma criança estranha.

Mas ele era bom para seu Draco.

E, mesmo sendo uma variável incontrolável, Narcisa permitiu que ele ficasse em sua casa. Draco gostava dele, Narcisa aprendeu a gostar com o tempo.

Porém, era apenas a calmaria antes da tempestade.

O retorno do Lord, o desaparecimento de Harry... e a primeira vez que teve que tratar seus ferimentos.

Escondido no banheiro como um animalzinho indefeso, Narcisa apenas queria abraçá-lo e levá-lo para casa. O que o Lord tinha feito com apenas um garoto?

Mas ela tinha que ser forte, respirar fundo. Não por ela, por Harry.

Quando deixou o quarto, pode enfim desabar.

Uma nobre dama da família Black nunca agiria de maneira tão deselegante.

Mas, acima de tudo, ela amava Harry como se fosse seu próprio filho.

E doeu, doeu tanto que pensou que iria morrer, sua garganta queimava com a bile e Narcisa nunca iria esquecer como o brilho jovial sumiu dos olhos verdes.

Como ele quebrou.

Iria a perseguir por seus pesadelos.

E, por mais que quisesse tirar Harry daquele lugar, ela era uma Black, uma serva leal ao lorde das trevas.

E, acima de tudo, uma sonserina.

Iria esperar o momento certo, tirar a sua família do alvo. Porque no fim, não poderia deixar Draco no meio do fogo cruzado.

Era difícil engolir a saliva, sua garganta doía.

Todo dia que via Harry e planejava o dia da sua sentença - porque aquele casamento não passava disso, uma sentença pior que a morte -, Narcisa não conseguia comer, muito menos manter algo no estômago.

HushOnde histórias criam vida. Descubra agora