28. Diversão

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Chegay.

Gente, sério, fico aqui rindo com os comentários de vocês, faz meu dia! kkkk
Pra quem não viu meu perfil, tenho outra fic que está concluída, vão dar um chego lá pra se acalmarem enquanto não sai atualização aqui kkkk ;*

Camila pov

Uma semana depois da minha tentativa fracassada de fuga, meu rosto estava melhor e a mordida cicatrizada, Lauren fez duas visitas rápidas na semana, apenas para mandar mensagem para minha família, não ficou me atormentando como das outras vezes, parecia estar com pressa para sair. Nos outros dias, era o Cobra quem passava por aqui para conversar um pouco, já faziam quatro dias que ela não dava o ar de sua presença, não que eu esteja contanto. 

Depois que Lucca me trouxe o jantar, tomei um banho e vesti um pijama de calça de moletom e camiseta preta, parecia mesmo um uniforme de presidiária, mas pelo menos é confortável, a temperatura estava caindo muito durante as noites aqui, então corri para debaixo da coberta. Estava deitada com meu relógio nas mãos, observando a bela libélula e pensando em minha família, a foto dentro dele me dava vontade de chorar, mas a frase gravada na parte de trás me fez rir um pouco. O amor é uma libélula que pousa em nossa janela pouquíssimas vezes. Minha vó é uma romântica incurável.

Já passava das dez da noite, mas não conseguia dormir, meu corpo não aguenta mais, estou descansada por um bom tempo, quando sair daqui posso ficar sem dormir por dias, se é que vou sair, escutei vozes do lado de fora, então o barulho das trancas abrindo, continuei imóvel debaixo da coberta esperando. Lauren entrou no quarto, fazendo meu coração acelerar, estava vestida de preto dos pés a cabeça, coturnos e calça, sua jaqueta de couro estava fechada e ela usava luvas e uma touca, realmente devia estar frio lá fora, carregava uma sacola enorme. 

— Oi, boa noite. – Ela disse, ainda parada na porta. 
— Boa noite. 
— Você já ia dormir? – Perguntou.
— Não. – Respondi, balançando a cabeça.
— Se preferir posso voltar outra hora. – Ela disse, cautelosa. 
— Estou sem sono. – Disse rapidamente e me sentei na cama

Ela assentiu e fechou a porta, entrou no quarto soltando a sacola, tirou suas luvas e guardou no bolso da jaqueta, estava curiosa para saber o que ela fazia aqui uma hora dessas, mas não queria transparecer minha inquietação.

— Sentiu saudade? – Ela perguntou arqueando as sobrancelhas. E aí estava a Srta idiota. 
— De você? – Apontei para ela. — Até parece! Estava agora mesmo agradecendo por você ter me dado uma folga da sua companhia. 
— Que maldade, Srta Camila, mas é bom saber que pensa em mim. – Ela respondeu piscando, me fazendo revirar os olhos.
— Ridícula. Você que deve ter sentindo minha falta, para estar aqui uma hora dessa.

Ela sorriu torcendo os lábios e parou em frente ao espelho.

— Realmente, não consegui me segurar, saí da minha casa quente em um sábado a noite, apenas para visitar a Srta Rockefeller. – Tirou sua toca arrumando os cabelos pretos, o cheiro do seu shampoo lembrava cacau. 
— Tenho certeza que foi isso mesmo. E o que trouxe? – Perguntei, apontando para sacola.
— Bem, isso é pra você. – Ela pegou a sacola nas mãos. — Tivemos uma mudança de temperatura, então trouxe mais um cobertor. – Ela disse, abrindo a sacola.
— Ah. – Foi a única coisa que saiu. — Obrigada por isso. 

Continuei sentada encostada na cabeceira da cama observando seus movimentos, Lauren colocou o cobertor cinza sobre meus pés e se aproximou, ela fez um sinal com as mãos pedindo espaço, fui um pouco para o lado para que ela sentasse, ela sentou na ponta da cama ao meu lado, me senti nervosa e percebi estar apertando a coberta em meus dedos. 

Libélula. A herdeira Rockefeller - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora