13. Leilão

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Oiee, demorei, mas voltei soltando um capítulo atrás do outro kkk estou acompanhando vocês lendo e votando, muito obrigada ❤️ espero que estejam gostando da história, também tenho outra fic que está concluída no meu perfil. Deixem sempre o voto que ajuda o wattpad a divulgar para outros leitores, e comentem também pra gente poder interagir. Tenho vários capítulos praticamente prontos, estou nas correções para conseguir liberar ;)

Feliz Ano Novo! 😉


Camila pov

Estava almoçando com o Renato em um bistrô próximo à empresa, já faziam alguns dias que eu estava trabalhando e acabei almoçando com ele uma ou duas vezes. Sua companhia era agradável e seu charme indiscutível, até consegui convencê-lo a não me chamar de Srta toda hora. Ele estava vestindo um de seus ternos elegantes, com um relógio de bolso pendurado, o que gerou muita conversa entre nós e nossos relógios, ele me contou que o seu estava em sua família há três gerações, sempre sendo passado para o filho mais velho.

— Então Camila, pretende comparecer ao leilão? – O tal Leilão seria no sábado, e serviria para angariar fundos para alguma instituição a qual nossa empresa é parceira.
— Estou pensando ainda.

— Caso queira companhia, seria uma honra acompanhá-la, mas se você achar estranho por sermos colegas e também por eu ser mais velho, vou entender perfeitamente. – Ele disse cauteloso. 
— Renato, imagino que tenhamos quase a mesma idade, quantos anos pensa que tenho?
— Não quero me arriscar nessa resposta. – Ele sorriu divertido. — Mas posso lhe adiantar que tenho 32.
— E para esclarecer suas dúvidas, eu tenho 24.

— Uau, com todo respeito, eu imaginava que você era jovem, mas por sua postura e experiência, pensei que fosse um pouquinho mais velha, ainda bem que não arrisquei um palpite. – Renato respondeu fazendo uma cara engraçada, e apoiou a mão no queixo. — Deixe-me pensar um pouco, que já faz um tempo... Ah sim! Com 24 eu ainda estava terminando a faculdade de engenharia do petróleo.  

Sorri com seu jeito divertido, sempre deixando as conversas em um tom leve. Inclinei-me um pouco mais perto dele, arqueando a sobrancelha.

— Não se deixe enganar pela minha idade, minha experiência vem de muito estudo e dedicação, comecei a trabalhar com 16 anos na empresa em NY, mas com 15 já fazia cursos preparatórios e línguas, com 17 consegui terminar o ensino médio e já começar a faculdade, assim que terminei gestão financeira, comecei a segunda faculdade em relações internacionais. Então mesmo com pouca idade, tenho uma certa bagagem para estar aqui. – Terminei meu pequeno discurso piscando. Ele pareceu desconcertado, mas logo me respondeu. 

— Sem dúvidas, não penso ao contrário. Pelo pouco que lhe conheço, é notável sua propriedade. – Ele disse gentil.

— Então vamos fazer assim, nos encontramos no leilão. – Seu sorriso ampliou, parecendo satisfeito com minha proposta. — E irei levar meu relógio de bolso, para que você veja como o meu tem muito estilo, mesmo não sendo herança de família. 

Ele assentiu ainda sorrindo, parecia impossível tirar o belo sorriso de seus lábios. 

— Perfeito, se preferir posso lhe buscar. – Ele ainda ofereceu educado.
— Não será necessário, meu motorista me leva.

Saímos do bistrô voltando para empresa, continuo com uma sensação estranha de estar sendo vigiada, olho em volta, e realmente estou cercada de pessoas, mas nenhuma parece estar ligando para minha presença, estão todos em suas funções e trabalhos, só pode ser minha mente me pregando peças.

(...)

No sábado comecei a me arrumar cedo, sabia que muitas pessoas importantes estariam nesse leilão e precisava estar à altura. Não me sentia nervosa em estar com Renato, muito menos com suas indiretas, ele não me deixava assim, se isso é bom ou não, já não sei. 

Após a equipe de cabeleireiro e maquiagem saírem do meu apartamento, terminei os últimos retoques com as joias, calcei meus saltos e vesti meu sobretudo preto, por sorte lembrei de colocar meu relógio em minha bolsa, para mostrar ao Renato.

Libélula. A herdeira Rockefeller - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora