Libélula. A herdeira Rockefeller - Camren

47. Colar

Voltei! Agora sem twitter pra chorar as pitangas.

Já que ta todo mundo pedindo atualização (ninguém pediu) comentem bastante e deixem o like. E fiquem calmos, não vou abandonar nada, às vezes só demora um pouquinho, bora dar andamento nessa fic :D 

Camila pov.

Acordei melhor do que poderia imaginar, apesar de um pequeno desconforto e dor no corpo. A noite com Lauren foi incrível e se estendeu madrugada adentro, repetimos o ato mais uma ou duas vezes, até meu corpo me fazer entender que estava sendo mais do que ele estava preparado para sua primeira vez. Abri minimamente meus olhos, buscando por um corpo de porcelana ao meu lado, mas a cama estava vazia, assim como suas coisas que não estavam mais na cômoda, nem mesmo a garrafa de vinho que nos serviu tão bem durante a noite.

Uma pontada de frustração tocou meu peito, eu não esperava muitas coisas, mas não pensei que ela fugiria logo pela manhã sem se despedir. Respirei fundo, tentando não me abater, mas sem sucesso senti um nó se formando em minha garganta.

Como eu sou burra...

— Bom dia. – Ela disse subindo a escada, com um belo sorriso no rosto, usava apenas calcinha e um dos meus moletons, que na verdade era o dela. Seu cabelo estava rebelde e desgrenhado, talvez pelo tanto que puxei durante a noite, mas era a mais bela visão.

Minha expressão suavizou, ao mesmo tempo que meu rosto ruborizou ao lembrar que eu estava nua por baixo da coberta.

— Bom dia. – Respondi apertando a coberta em meus dedos, temendo que ela escorregasse.

— Fiz café e tentei preparar algo decente pra gente comer, mas tudo que encontrei em sua cozinha ou são produtos zero calorias, ou parece alpiste com vários grãos. – Ela franziu o nariz, sentando na cama. — Por que está vermelha?

Ela perguntou tocando meu rosto, dei de ombros disfarçando, notei seus lábios levemente inchados. — Não seja exagerada, meu pão integral fica ótimo com queijo branco e banana.

Lauren fez uma careta fingindo nojo. — Que horror, Camila, pra quem tem tanto dinheiro, você não deveria comer tão mal.

Revirei os olhos. — Falou a idiota que toma café sem açúcar.

— Eu faço minha parte pra ser saudável, viu?

— Pode ir colocar açúcar no meu café. – Fiz um gesto com as mãos para ela sair, ela arqueou a sobrancelha com aquela cara de besta que ela sempre faz.

— Está com vergonha de sair da cama na minha frente?

— Por que eu estaria? – Rebati rápido, mas não adiantava, ela já me conhecia tão bem.

— Eu sei que você dormiu nua, assim como eu, que fiz questão de dormir de conchinha com você. – Ela piscou, me provocando, senti meu rosto ainda mais quente.

— Você é muito idiota.

— Para com isso, já falei que não precisa ter vergonha de mim, ainda mais depois de ontem... Me deixa entrar nessa coberta com você. – Ela disse, se aproximando.

— Lauren Jauregui, não ouse! – Ameacei, e ela levantou as mãos em rendição.

— Pra quem teve orgasmos maravilhosos essa madrugada, você está muito brava. – Ela disse, dessa vez mesmo com vergonha, não pude deixar de rir, Lauren é muito idiota.

— E pra quem disse que gostou tanto de me proporcionar isso, você está brincando muito com os limites. – Rebati, e ela concordou fazendo um sinal de zíper nos lábios.