thirty one: we used to have more

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Amy Martin

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Amy Martin




        Depois da conversa com Calum e de as meninas irem me resgatar, decidi ir conversar com Luke. Eu não podia ser mais uma garota idiota que transforma qualquer desilusão amorosa no fim do mundo. Não poderia fugir dos lugares só porque quero chorar. Não era nem um término, era só um tempo. E lá no fundo, eu sei que estava feliz com isso.

        Luke me fazia muito bem, mas de fato não era bem um relacionamento normal o que nós tínhamos. Me culpava porque eu sei que eu mesma tinha provocado esse deslize. Ele era tudo de bom, um namorado perfeito, não tinha um defeito. E mesmo assim eu ainda não estava 100% feliz com ele. Meu coração não era totalmente dele...

         E eu queria tanto que fosse, minha vida seria dez vezes mais fácil se eu pudesse amar Luke tanto quanto amei... amo... Calum. Mas eu não iria desistir fácil, usaria esse tempo para refletir sobre tudo. Conversar com meu coração para saber o que era melhor para mim.

Embora ele sempre tomasse decisões horríveis apenas pensando em um certo maori.

         Luke era a melhor coisa que eu poderia ter, o amor dele era fácil e sem complicações. Eu não queria desistir disso. Esse tempo me mostraria também a falta que ele iria fazer em minha vida. Espero.

        Nossa conversa foi leve e civilizada. Ele tomou todo o cuidado com tudo que dizia para não me magoar, mas ainda sim foi bem sincero. Isso era realmente o que precisávamos. Aproveitei o restante da noite com meus amigos, o clima estava bom de novo. Senti que deveria ir falar com Calum, ele apesar de tudo ainda estava lá quando eu precisei.      

        - Me desculpa, eu fiquei nervosa. - mantive minha atenção na trança que enrolava em volta do meu indicador, não conseguia olhá-lo nos olhos. - Obrigada por ter ido falar comigo.

      - Tudo bem, Mel. - suspirou e pegou uma trança para também enrolar no seu dedo, suas unhas estavam com um esmalte preto descascando. Sorri com essa ação e olhar para ele vi que ele também estava sorrindo serenamente daquele jeito que só ele sorri. - Desculpa também por ter falado aquilo no final... Falei sem pensar.

      - Te desculpo. - ele alarga o sorriso e então somos engolidos por um silêncio constrangedor.

      Não sei bem se essas desculpas servem para todos os últimos acontecimentos do mês ou só para hoje. Estamos brigados, não é mesmo? Ou, sei lá, não sei mais, pode ser ter sido uma trégua momentânea. Mas não consigo mais sentir raiva dele, por ora.

         Deixo ele lá e volto a conversar com as outras pessoas da festa. Ashton e Jesy em especial, é legal ficar com eles. Nós olhamos para as pessoas tentando adivinhar seus nomes e depois vamos nelas ver se acertamos. Quem acertava, ganhava 1 dólar australiano e quem errava bebia um shot. Não sei bem se Ash era tão bom nisso ou estava roubando, porque ele só errou o nome de duas pessoas. Jesy e eu até o fim da noite estaríamos falidas e ela embriagada demais.

(dis)connected | cthOnde histórias criam vida. Descubra agora