thirty four: I bet they gonna break up

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Calum Hood




     Na hora que eu cheguei na festa naquela fantasia ridícula, já vi um fantasma do passado. Gabriela estava quase beijando Luke no meio da sala. Não era só eu que estava olhando, a festa toda estava. Tenho até medo do que isso tudo daria o que falar depois. A dupla salva vidas Michael e Jade impediram que os dois fizessem aquilo, mas logo Gabriela alcançou Luke de novo só que na frente de Amelia.

       Tenho certeza absoluta de que isso não iria acabar bem. Amelia e Gabriela nunca vão se dar bem, espero que Leigh-Anne esteja ciente disso tanto quanto eu. As provocações irritantes de Gabi vão fazer Amy pular nos cabelos dela logo logo, tenho plena noção disso. Dei graças aos céus quando Leigh-Anne tirou ela de lá, assim como todos se dispersaram para que Amy e Luke conversassem.

          Porém não deu certo, Luke saiu de lá andando como um zumbi, estava atordoado, tanto que nem me viu. Michael seguiu ele, mas antes mandou que eu fosse até Amelia. Não que ele precisasse me ordenar uma coisa dessas, eu obviamente iria tentar falar com ela. Precisava impedir que ele cometesse um crime de ódio, mas para minha surpresa ela não estava em fúria. Ela começou a chorar e praguejei o destino. Isso era ainda pior. Ela começou a chorar sem parar no meu peito e eu encarava com ódio qualquer um que ficasse apontando ou encarando sem parar. Bando de urubus.

         - Vamos sair dos centros das atenções, tudo bem? - falo baixinho só para ela que assente limpando o rosto.

         Fomos até um tipo de escritório ou biblioteca da casa. Isso é bem coisa de rico mesmo, não dar a mínima para um lugar desses a ponto de não trancar o cômodo... Ela se sentou num pequeno sofá que tinha ali colocando as pernas sobre o mesmo e abraçando os joelhos. Eu consegui ver a calcinha dela e virei o rosto. Bom... Acho que não era certo eu estar aqui, nem sei se ela iria falar comigo.

        - Hm... eu vou chamar a Leigh.

         - Não! Por favor, fica. - diz fungando e me olhando com um semblante triste. Nao é como se eu fosse dizer não para ela, não queria deixá-la assim mesmo, para começo de conversa.

         Assenti e sentei ao lado de Amelia totalmente virado para ela:

          - Como isso é possível? - perguntou ainda chorando baixinho. Eu afagava suas costas brincando com suas tranças. Era uma pergunta bem aberta, mas acho que ela estava se referindo a volta repentina de Díaz.

           - É... A vida é uma vadia.

            - O que você acha dela? Da Gabriela... - me encarou no mesmo momento. Olhava bem no fundo dos meus olhos e sei que isso significava que queria uma resposta bem sincera. Estalei a língua fazendo um bico pensando bem no que dizer.

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