"No tempo certo, o tempo..."

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Kemal

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Kemal

Em chamas. Era assim que ele se sentia. O modo como ela segurou seu queixo para intensificar o contato o estava descontrolando de vez. Agarrou o bumbum arredondado, erguendo-a e pressionando-a contra sua rigidez. O movimento sensual de encontro à sua ereção, sinalizou que ela também o desejava. As mãos o apertaram mais, um gemido suave e rouco ecoou no ar.

Respirando sofregamente, assumiu o controle da situação. Conduziu-a até que ela se recostasse no estofado macio. Viu quando ela abriu os olhos embaçados pelo desejo, os lábios brilhantes, a respiração entrecortada. Um sorriso tímido enfeitou o rosto lindo. Ele pensou por um segundo: era Ayla. O que estava fazendo? Sentiu o desejo pulsando, mas buscou forças para resistir.  

Ela percebeu sua hesitação. Entrelaçando os dedos nos cabelos de sua nuca, sussurrou seu nome:

-Kemal...- um canto de sereia não seria mais doce.

 Ele investiu, sua língua entrando e saindo, imitando os movimentos que ele queria fazer quando entrasse no corpo dela. Seu pênis doía. Ela desceu a mão até encontrar o volume teso, acariciando-o. Ele girou o corpo, acomodando-se, encaixando-a sobre si. Sentiu a blusa sendo puxada, as unhas percorrendo sua pele quente, acariciando seu abdômen e apertando sua masculinidade. Ela o estava enlouquecendo. 

Com beijos quentes, desceu o caminho macio até o colo, entrando no decote em V. Afastando a renda fina do sutiã, encontrou o seio redondo e macio, o mamilo rígido saltando livre, ansioso pelo seu toque. Ela seguia alisando sua rigidez quente. Ayla tinha se desvencilhado da saia. A calça masculina e a calcinha eram as únicas  barreiras entre eles. 

Abaixando o olhar, vislumbrou a sombra de pelos escuros sob o véu rendado da calcinha, o que atiçou a vontade de despi-la e amá-la bem ali, sob o céu estrelado. Abriu espaço para que sua mão tocasse a pele delicada, sentindo a umidade convidativa. Puxando o tecido para o lado, umedeceu um dedo na língua, deslizando-o suavemente por entre as dobras de carne macia, até encontrar o ponto rosado, onde iniciou uma doce tortura.

Ayla

O toque  em sua intimidade era alucinante. Ergueu os braços tempo o bastante pra arrancar a própria blusa, sem se importar com o frio. Queria estar nua e sentir aquele fogo incendiando cada parte de seu corpo. Seus lábios o devoravam, numa ânsia louca de posse. 

 Ergueu os quadris em movimentos de sobe e desce, buscando alívio para o desejo nos dedos dele. Sentia seu sexo contrair e pulsar. Pressentindo o êxtase, deteve a mão dele. O olhar de Kemal encontrou o seu. Antes que ele pudesse esboçar qualquer pergunta, ajoelhou-se entre as pernas masculinas, abrindo o cinto da calça. Ele pulsava, ansioso por libertar-se. Ayla levantou o olhar a tempo de ver o queixo masculino erguido, a boca aberta ofegante, enquanto Kemal buscava ar. Ele era lindo e ela queria dar a ele o prazer que sentira enquanto ele a tocava.

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