Em tempo...o tempo.

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Ayla

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Ayla

De repente, foi como se tudo ao redor desaparecesse e  estivessem sozinhos no salão. Ela foi pega de surpresa, mas nem por isso, deixou de corresponder. O beijo apaixonado indicava um desejo irresistível. Ela aproximou-se, querendo o contato do corpo dele. A mão grande desceu por suas costas, aproximando-os mais. Seguiram beijando-se, sentindo o gosto um do outro.

 Um esbarrão em Kemal os  afastou. Ele abriu os olhos, relutante, aceitando o pedido de desculpas do garçom. Ela continuou presa no abraço forte. Ele voltou a olhar em sua direção, erguendo as sobrancelhas e dando um sorrisinho sem jeito.

- Eu acho que deveríamos procurar um lugar mais calmo para... conversar. - sugeriu.

Ele balançou a cabeça imediatamente, concordando. Foi até a mesa que ocupavam, sempre segurando uma de suas mãos. Com a outra, entregou-lhe a bolsa e apanhou o próprio sobretudo. Enquanto ela apresentava ao concierge a nota de consumação paga, ele despediu-se do dono do lugar e do empresário do grupo que, apontando para Ayla, sinalizou que aguardaria sua ligação.

 Já do lado de fora, o ar frio os recebeu. Ela estremeceu. Ele imediatamente colocou o agasalho sobre seus ombros, demonstrando estar atento às suas reações. Ela agradeceu. Ele permanecia em silêncio. Ayla começou a se sentir desconfortável. Assim que ele abriu a porta do carro para que ela entrasse, tentou entabular uma conversa:

-Kemal, eu...

Dedos longos a silenciaram gentilmente, alisando seus lábios. Os olhos, em brasa, acompanhavam o percurso feito pelos dedos. Abaixando a cabeça, ele roçou de leve a barba na bochecha agora fria até alcançar de novo sua boca, a língua percorrendo lentamente o caminho que os dedos tinham trilhado antes. 

Sentiu as pernas fraquejarem. Recostou as costas contra o carro, os braços enlaçando com dificuldade o pescoço másculo. Ele era bem mais alto. As mãos fortes enlaçaram sua cintura, erguendo-a contra o próprio corpo. Uma de suas pernas enlaçou-lhe o quadril e ela roçou a virilha no ponto pulsante entre as pernas firmes. Eles estavam perdendo o controle bem ali, no estacionamento. Ela ouviu o suspiro profundo de Kemal, enquanto ele levantava a cabeça buscando alívio no ar fresco da noite. Tentou novamente falar:

-Eu...

Dessa vez, o olhar intenso fez com que silenciasse. Ele ficou um bom tempo admirando seu rosto, fazendo com que um calor doce e agonizante apertasse seu ventre.

- Nós vamos conversar, Ayla. Prometo. Mas, não aqui.- ajudando-a a entrar no veículo e a ajustar o cinto, ele perguntou:

-Você confia em mim?

Ela respondeu sem pestanejar:

- Sempre, Kemal.

Dando a volta, ele entrou no carro e conduziu rumo ao desconhecido.

Dando a volta, ele entrou no carro e conduziu rumo ao desconhecido

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