Cap 70 Família, família...

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Leah pv





Posso dizer que fiquei feliz em ver que não sou mais a única azarada descendente indireta e mulher com esta peste de gene lupino.
Agora eu tenho a companhia da Alison no quesito esquisitices. Êêêêêêh...
É muito hipocrisia da minha inocente parte, ficar feliz ao saber que a prima do meu marido tesudo, gostoso, se juntou ao time de aberrações?
Hum? Hum? Hum?...
Não sou insensível ao ponto de não me solidarizar com os temores dos pais de Alison e Simon em relação ao futuro dos filhos.
Estamos falando de crianças recém-saídas da infância e entrando na adolescência, que de repente, tiveram suas vidas mudadas drasticamente por causa de um gene salafrário de alguém que já não vive faz literalmente séculos.
E nisso, não tenho vergonha nenhuma de culpar Taha Aki, a culpa é dele mesmo.
Mas, não posso negar e aliás, nem esconder que adorei ter companhia feminina na forma lupina.
Porque vamos deixar claro um negócio. É chato, mas muito chato. Chato pra cacete, ser a única mulher loba no meio de um bando de Zé ruelas com testosterona saindo por cada poro, pensando putaria a maior parte do tempo e você sendo obrigada ver os pensamentos depravados deles.
Cada coisa que meus neurônios já viram destes lobos xexelentos, que até Deus fica horrorizado.

Outra coisa que também gostei muito. Foi ter Alison como cunhada. Minha cunha é dez. Seth ainda dizia de boca cheia que Alison não era minha cunhada e que eles não tinham nada. U-hum.

Conheceu papudo. Se fufu.

Tentou fugir mas o imprinting trouxe meu maninho na redia curta e domesticou.
Agora Seth vive, respira e faz tudo que a companheira quer.

Quanto a mudança dos Navajo de Makar para La Push. Teve muita conversa, muita discussão, e planejamento.
É mais do que claro e óbvio que, com a transformação dos filhos realmente se tornaria necessário que Alison e Simon tivessem o acompanhamento de outros lobos para ajudá-los.
E como Alison e Seth são parceiros, o imprinting um do outro, não podem ficar separados.
Mas, os Navajo estavam certos em relação a não deixarem tudo para trás em Makar, para se mudarem para La Push de uma hora para outra. Eles tinham suas vidas em Makar.
Os filhos tinham escola. Kandall tinha seu emprego. Era gerente de uma loja de artigos de pesca, fertilizantes, adubos e outras coisas envolvendo a pesca, agricultura e jardinagem.
Já passei por lá procurando sementes de flores, plantas e adubo quando fiz a reforma da casa dos Clearwater e depois para o jardim da minha casinha linda em Makar e La Push, o lugar não era uma lojinha não. Estava mais para uma big loja de departamentos.
Então, antes de decidirem ficar morando em La Push, mesmo sendo voto vencido. Os Navajo voltaram para casa com os filhos mais velhos lobinhos.
Eles nos manteriam informados se surgisse qualquer mudança no comportamento e humor dos filhos.
Os irmãos Navajo estarão bem instáveis e difíceis de se manterem calmos nos primeiros meses, por isso demos algumas dicas de como se acalmarem quando sentirem raiva, ou os pais vão se tornar sócios de lojas de roupas.

Vou dizer uma coisa. Estava insuportável ficar perto do Seth nessa semana. Só o que ele sabe falar, é de como sente falta da Alison, da maldade de terem sidos separados e blá blá blá...

Mas, realmente foi necessário que os Navajo voltassem para Makar.
Estamos perto do meio do ano e para encontrar vagas nas escolas da reserva ou Forks foi um pouquinho trabalhoso. Eram para Alison e Simon numa escola fundamental e médio, e uma para Carin no jardim de infância.
Eu e Sue fomos atrás dessas vagas vasculhando as escolas.




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