Leah é uma mulher cansada.
Uma loba calejada por tragédias em sua vida.
Fugindo de La Push. Daqueles que tanto a machucaram.
Ela conhece Dean Prastter, um homem misterioso e cheio de segredos, com o coração tão ferido quanto o...
Meu Deus. Como foi bom aquele beijo. Como foi bom me sentir humano novamente, vivo novamente. Eu vivia como um zumbi. Foi como se eu tivesse vendo a luz depois de muito tempo na completa escuridão. Quando eu e Leah passamos a conviver. Fagulhas de vida reavivaram aos poucos no meu coração. E eu mentia para mim, tentando me convencer que nada tinha mudado. Eu havia me esquecido como era. Como era ter uma mulher em meus braços. Como era beijar os lábios carnudos e doces de mulher. Não que eu nunca tivesse beijado ninguém. Eu quero dizer, beijar alguém com paixão. Eu não me sentia assim, há seis longos e dolorosos anos. Eu não vivia mais desde que perdi minha amada Olivia e o Kevin, daquela forma.
É claro, que durante esses anos eu tive muitas mulheres em minha cama. Mas, não passava de sexo. Uma coisa física, totalmente mecânica. Era apenas sexo de uma noite com mulheres que conhecia em algum bar ou conhecia na rua. Elas queriam sexo sem compromisso, eu também queria. E eu tinha uma noite razoável com alguém que eu nem lembrava ou nem mesmo sabia o nome. Também. Não fazia questão de dizer o meu. Não queria nenhuma interesseira atrás de mim pelo meu dinheiro, quando fica sabendo quem eu sou. Coisa que acontece muito.
No entanto, com a minha linda nativa foi completamente diferente.
Ontem à noite quando beijei a Leah...Não foi acidente da minha parte. Eu realmente quiz beijá-la. Eu queria isso há um tempão. Ontem eu cheguei no meu limite. Não resisti e a beijei. Sei que deveria me sentir culpado, após anos me sentir vivo novamente. Gostando de alguém. Sei que Olivia iria querer que eu seguisse em frente, que encontrasse outra pessoa e fosse feliz. E a Leah me reviveu!
Para me enlouquecer, a mulher ainda usava uma camisola curta. Eu não conseguia tirar os olhos do belo par de pernas. Já tinha me hipnotizado com a bunda dela. E que bunda, pai.
Vai ser difícil ficar perto dela na viagem a Bulls. Mas, não podia inventar uma desculpa esfarrapada e desconvidá-la. Além disso não sou nenhum frouxo, que não pode se controlar perto de uma linda mulher.
Ainda era cedinho, bati na porta do dormitório e não demorou muito, a Leah abriu a porta pronta para sair.
__ Bom dia Leah! _eu disse sendo cordial e tentando facilitar as coisas para ela. Leah parecia estar um pouco constrangida pelo beijo que trocamos. Porém, era corajosa. Me olhava de frente, e não de cabeça baixa com vergonha.
__ Bom dia, Dean!__ela respondeu.
__ Se está pronta, podemos ir. Como está cedo, vamos parar no caminho para tomar café da manhã.
__ Tudo bem. Eu só comi algumas frutas, e ainda não me alimentei direito__ela falou.
Leah pv
Depois daquele beijo que o Dean me deu. Ah pai, eu não sabia como ficar perto dele. Eu tinha decidido agir normalmente com ele. Mas, falar é mais fácil do que agir de fato. No outro dia, ele bateu na minha porta bem cedinho. Contudo, eu já estava pronta. Foi fácil, eu não preguei o olho a noite, com fogo infeliz dentro da calcinha.
Olhava pro Dean praticamente normal. Ele perguntou se eu estava pronta e iriamos tomar café no caminho. As frutas que comi não iriam dar vença no meu bucho.
Eu tinha escolhido uma roupa nada demais para mim, no entanto, Dean de vez em sempre, dava uma butucada de ollho. Que acho que ele pensava ser discreta.
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Tomamos café da manhã sob olhares de uma garconete velha e oferecida que não parava de se atirar para cima do Dean.
Enquanto só a velha dava em cima dele, eu achei graça. Mas depois, apareceu outra novinha e ciliconada fazendo a mesma coisa. Porém, isso me incomodou não sei por que? Dean e eu não temos nada. No entanto, o incômodo de vê-lo sendo cantado não passou.
Chegamos a Bulls para pegar os motores. E o fornecedor ficou me rondado, fazendo elogios excessivos, convidando pra jantar qualquer dia desses. E Dean tratou logo de cortá-lo dizendo num tom extremamente frio e meio ríspido, que tiamos pressa para voltar antes que escuresse.
Pergunta se entendi alguma coisa? Tendi nada fia.
E assim foram passando os dias seguintes. Eu, querendo ser a profissional compenetrada no trabalho, totalmente focada. E o Dean roubando beijos de mim sempre que podia toda, vez que se aproximava vendo se ninguém estava olhando.
Pera lá... A nossa situação tava ridícula e absurda. Para provar que eu poderia lidar com a situação, convidei o Dean mais algumas vez para jantar.
Erro duplo. Dei um tiro no próprio pé. Esta noite o convidei de novo. Mas, estava tudo diferente.
Eu fiz o jantar como sempre, conversamos um pouco. Dean elogiou a comida.
No entanto, no fim do jantar enquanto eu recolhia os pratos e colocava na pia. Dean veio até mim.
__ Leah__disse ele no meu ouvido me arrepiando inteira.
__ Sim?__ eu sussurrei.
__ Por que está fugindo de mim?__questionou.
Ai pai. Ele notou.
__ Eu...não estou fuginddo__falei apressada.
__ Não?__ele indagou sorrindo atrás da minha orelha.
Juízo cadê você? Não se atreva a tirar férias agora.
NOTAS FINAIS !
Meu povo. Parece que a coisa tá esquentando entre o chefinho e loba.
