Cap 57 Ela se foi !

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Dean  pv






Meus filhos. Eu fui agraciado com dois filhos.
Quando perdi a Olivia e o Kevin.
Havia colocado na cabeça, que eu não merecia ter uma família. Eu havia me apegado a memoria dos dois sem conseguir seguir em frente.
Não queria mais ninguém que não fosse a Olivia.
No entanto, os anos foram passando e a dor da perda continuava.
Não queria me arricar, me permitindo ter outro relacionamento. Não queria ter outra pessoa habitando meu coração, com medo que aconteça tudo de novo. E perder quem eu podesse amar mais uma vez.
Mas a minha lobinha me encontrou.
Renovou minha vida. E meu coração.
Não sei mais viver sem ela. Ainda mais agora. Com duas pessoinhas chegando pra alegrar nossas vidas.
Mas também, me deixa com preocupação a flor da pele.
Eu fico muito preocupado com a segurança da minha lobinha e dos nossos bebês.
Fiz o possível para terminar a nossa casa em tempo recorde, pra minha morena ter o maior conforto durante a gravidez.
Nossos pequenos estão crescendo bastante e o melhor de tudo. Estão crescendo saudáveis sem nenhum problema.
Leah já está está sentindo o peso da barriga linda causando dores intermináveis na coluna lombar, e também nas pertas.
Eu me adaptei a essa história de lobo.
Uma surpresa, foi conseguir esconder meus pensamentos de todos que podem me ouvir.
Eu tinha medo de que Seth ou Embry vissem meus pensamentos e contassem pra Leah. O pior ainda. Ela mesma visse meus pensamentos e ficasse magoada por esconder quem eu sou de verdade.
Agora minha morena está grávida dos nossos pequenos e não vai poder se transformar por um tempo.
Mas eu tenho que ter coragem e contar a verdade para Leah. Eu não posso permitir que ela saiba de outro jeito. Ela vai pensar que não confio nela, o que não é verdade.
Eu tenho plena confiança nessa mulher. Confio na minha lobinha de olhos fechados. 
Mas eu preciso encontrar o momento certo e tem que ser logo, já demorei demais pra contar para ela.
Minha, morena vai soltar o canil inteiro para cima de mim, ficar muito brava por eu esconder.
Ademais, eu prefiro que ela saiba por mim.

Hoje eu e minha lobinha resolvemos sair às compras.
Eu resolvi levá-la para as compras. Minha morena tá precisando, quase todos os dias é uma batalha épica entre ela e o  guarda roupa. Sempre cavando alguma peça de roupa que ainda caiba nela.
Eu procuro me abster de falar qualquer coisa. Se não ela vai dizer que eu estou achando ela gorda.
Mas, minha morena está tão linda grávida.
Saimos um pouco mais cedo de casa, por que vamos a duas cidades para fazer compras.

Nos fomos primeiro a Port Angeles. É uma cidade mais próxima de Forks e, é o um pouco maior do que Foks também. Tendo algumas coisas que lá não tem. Por exemplo. Uma quantidade considerável de lojas, cinema e um shopping. Pequeno, comparado aos shoppings das cidades grandes, mais ainda é um.
Eu tratei de parar as compras  para alimentar minha lobinha e os bebês.
Mas, dei uma escorregada e pedimos ambugueres. E também, eu tava morrendo de fome.
Bem alimentados, partimos para Seattle. Essa sim é uma cidade maior. Porém, o clima é um pouco parecido com o clima chuvoso de Forks.
Não choveu, contudo, o seu ficou nublado em nossa sessão de compras.
Eu estava pensando em contar a verdade para Leah amanhã.
Que Deus me ajude. Eu vou me preparar dede agora para conversar com minha lobinha. Sem que ela fique muito nervosa.
Estávamos em uma loja, cheios de sacola, esperando para pagar pelas compras quando, de repente, uma uma sensação ruim me tomou.
Eu olhava em toda loja como se esperasse o perigo rondante.
E quando meus olhos focam atrás da atendente, quase tive um infarto.
Um cartaz enorme, meu e do meu pai. Em frente a um Risort de luxo que planejei para um bilionário grego de uma rede de hotéis, conhecido do meu pai me contratou para fazer.
No cartaz estava o nome dos Prastter em letras garrafais, não deixando dúvidas de que eu sou rico.
Se a Leah pôr os olhos neste cartaz antes que eu consiga conversar com ela...
Tentei fazê-la esperar no banquinho em frebte a loja, mas Leah é teimosa.
A atendente nos atendia sem olhar para mim. Pegou o cartão que lhe passei. E enquanto fazia os procedimento eu mantinha os olhos na direção que Leah olhava.
Pronto para bloquear a sua visão caso fosse para o lado do cartaz infeliz.
Mas, tudo foi por água abaixo, quando a atendente entregou meu cartão e olhou para mim.
Eu recolheci aquele olhar. Já sabia que não escaparia.

ALMAS  FERIDASOnde histórias criam vida. Descubra agora