Ainda na floricultura...
Dei um passo para trás, e caí na real. Ele estava bem na minha frente, depois de tudo aquilo, ele estava aqui.
- Por favor, vai embora. - as palavras foram rápidas ao saírem da minha boca.
- Christina, por favor... - trouxe seu corpo para mais perto, e foi ali que notei que, agora, ele usava uma bengala para se apoiar.
Eu o visitei uma vez no hospital, logo depois do "acontecimento". Ele dormia e não me viu. Foi mais fácil para me despedir.
- Christina, eu só preciso de dez minutos, só isso. - estávamos há meio metro de distância um do outro, e por dez segundos, o mundo ficou calado. Até alguém entrar correndo pela porta.
- Papai! Eu te achei. A vovó está te procurando. - Tay disse tudo de uma vez, até me ver ali e se esconder atrás do pai.
- O papai já está indo...
- Ah, vocês estão aí! - uma senhora, provavelmente a vó do menino, chegou logo atrás. Ela carregava uma sacola da padaria de Emily. Ao notar onde estava, parou e analisou cada canto da loja. Parecia bem contente.
Rio não tirou os olhos de cima de mim, como se esperasse uma resposta.
- Olá, querida. Você é a dona?
- Mãe, vamos. - Rio começou a se virar para sair, e a senhora o olhou confusa.
Eu não disse uma só palavra, na verdade, eu estava bem perdida. Mas, não poderia parecer antipática.
- Esperem! - falei - Eu sou a dona sim. Muito prazer! - estendi a mão para cumprimentá-la.
- O prazer é meu, querida. Adorei sua loja. Se eu fosse ficar mais tempo na cidade, compraria umas flores.
- Mãe, Tay está com fome. Vamos... - Rio tocou o braço dela, a fazendo olhar para ele.
- Mas, que bebê lindo é aquele? - ela perguntou olhando para trás de mim, e pude ouvir os passos de Stacy caminhando até nós.
- Pode me dar ela, Stacy. Obrigada - peguei Ana no colo. - Ela é minha filha. - respondi.
Rio, sorriu ao olhar para Ana e depois para mim.
- Diga oi. - falei para Anabella. Que deu um thauzinho com vergonha para eles.
- Realmente, ela é um amor. - Ele disse, mas pareceu nem perceber.
- Bem, então vamos pra casa... - a mãe de Rio, começou a falar. - Antes que esses dois me matem. - ela sorriu pra mim.
- Eu levo vocês até a porta. - falei.
Todos seguimos até a porta, primeiro saíram Tay segurando a mão da sua vó, e depois Rio. Ele parou rapidamente e me olhou uma última vez.
- Por favor... - começou,mas eu o interrompi.
- Esteja aqui amanhã, às sete. - falei e fechei a porta.
Meu Deus! O que eu fiz? me arrependi assim que calei minha boca. Meu Deus, Christina. Vê se acorda!
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Bullet Train
FanfictionChristina Evans, se tornou um dos grandes nomes no universo digital. Seu canal no youtube e sua linha de maquiagem, são sucessos absolutos. Tudo parece perfeito na vida da garota, até ela começar a namorar um dos melhores amigos e colega de trabalho...