Capítulo 1

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- Onde você está? - eu e Dakota estávamos em uma vídeo chamada.

- No carro, indo pro aeroporto.

- Então, deixa eu entender... Você vai pra casa de praia onde seu irmão está com seus amigos...- concordo com a cabeça. - e o seu crush vai estar lá?! - concordo de novo. - PUTA QUE PARIU!

- Caralho. Eu estou de fone.

- Você tem que seduzir ele.

- Ele namora, anjo.

- Ata, aquela de lá namora ele e mais quinze.

- Isso são boatos, Dakota.

- Onde há fumaça, há fogo.- ela diz após comer mais uma colherada de sua salada de fruta.- Cara, esse homem é teu. Se joga, mulher.

- Cara, ele só me vê como amiga, não adianta. Ah, e eu só vou dar em cima dele, se eu der, quando ele estiver solteiro.

- Eu não acredito. Não é assim que funciona, você tem que mostrar quem manda.

- Do que você está falando?- Gargalho baixo para Mia não ouvir. - Tem outra chamada, eu tenho que ir.

- Já vai me trocar...- revira os olhos. - okay, beijos.

- Beijos. - atendo a outra chamada.

- Srta. Evans.

- Sim, Thony? - Thony é meu diretor de produção.

- Houve um problema e teremos que adiar o lançamento do seu batom.

- Como assim? Por que?

- Houve um problema com a documentação, mas a Sofia já está achando uma solução. Não se preocupe, só queria avisa-la.

- Okay, Thony. Obrigada.

- Disponha, Srta.

- Christina, Thony.

- Okay. Christina.

- Tchau, Thony.

- Tchau.

Recebo outra ligação de Dakota.

- Fala.

- Você tem alguma camisola sexy?

- Ah, Dakota. Tchau.- digo rindo.

Desligo a chamada e vejo que já são 14:45 e meu voo sai as 16:00. Fico apreensiva ao ver a situação do trânsito ao nosso redor.

(...)

No momento estou correndo para o meu portão de embarque que fica do outro lado do aeroporto. Quase morro correndo mas consigo chegar a tempo, mas sou a última a entrar no avião. Depois de cinco horas o avião aterriça em solo havaiano e eu procuro um taxi, e depois de 20 minutos consigo um. Seguimos até a casa de praia, o motorista me ajuda com as malas e eu vou até a porta, toco a campainha mas ninguém atende. Puxo a porta pro lado, pois ela era de correr, e entro na casa não encontrando ninguém.

- Alguém em casa? - ninguém responde.

Deixo minhas malas no canto da sala e me sento no sofá vendo o que vou fazer. Resolvo ir até a cozinha beber um copo de água, mas ao passar pela janela vejo a silhueta de um homem na praia olhando o mar. Como está escuro não consigo reconhece-lo, saio da casa e sigo pela areia para ver se é um dos rapazes. Ao me aproximar mais, percebo que é Tom.

"O coração dispara, tropeça, quase para..."

- Tom? - ele tira as mãos do bolso da bermuda e passa nos olhos. - Você está...chorando?

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