- Preciso que você vá comprar comida. - meu irmão entra do nada no meu quarto. Eu estava terminando de pentear meu cabelo.- "Por favor, maninha".
- Por favor, maninha. - revira os olhos e sai do quarto. Eu mandaria ele ir comprar comida, mas, eu quero conhecer a cidade
Termino de me arrumar e desço as escadas, direto pra sala. Chegando lá, vejo Louise sentada junto com todo mundo menos Tom.
- Oi, Louise.- abraço ela.
- Oi, Christina. Como você está?
- Bem e… - sou interrompida por Mark que aparece do nada.
- Tom está te esperando no carro, anda logo.
- O Tom? - meu coração acelera mas continuo plena.
- É, ué. Vai logo. - ele me empurra de leve.
- Tá, credo. - digo indo pra porta.
Saio na porta e vejo o carro preto me esperando. Tento parecer calma caminhando mas tá complicado. Finalmente chego no carro e abro a porta. Tom vulgo meu amor estava olhando o celular, mas logo me olha e sorri. Lindo!
- Oi.
- Oi. - guarda o celular no bolso.
- Você sabe onde fica o restaurante?- pergunto colocando o cinto de segurança.
- Não. - ri. - vamos seguir a estrada até chegar a cidade.
- Beleza.
Seguimos conversando sobre coisas aleatórias.e eu não parava de rir. Tom é assim, sempre me tira um sorriso. Fico o observando.
- Quer dirigir um pouco? - ele pergunta me tirando do meu pequeno transe.
- Eu não sei dirigir. Lembra?
- Como assim? - ele para o carro.
- Eu não sei…- olho pela janela.
- Então, você vai aprender hoje. - ele diz tirando o sinto.
- O que? Não! - tarde demais, ele sai do carro. Passando pela frente do mesmo e vindo até minha porta. - Tom, eu vou bater o carro.
- Saia. - tiro meu sinto e passo para o banco do motorista. - Coloque o cinto, ajuste os espelhos…
- E agora? - ele diz o que eu devo fazer e o carro começa a andar lentamente. - Oh Meu Deus, eu consegui!
- Se concentre. - tarde demais, deixo o carro morrer.
Depois de umas quinze tentativas falhas, Tom desiste e volta a dirigir. Mas eu adorei a experiência.
- Eu quero fazer de novo!
- Da próxima vez eu venho de capacete.
- Eu fui ótima. - digo e ele me olha boquiaberto.
- Você quase bateu em uma árvore. - começo a rir.
Continuamos o caminho e depois de uns 20 minutos encontramos um pequeno restaurante à beira mar. Ele era pequeno mas fazia sucesso, o estacionamento estava cheio de carros. Tom precisou fazer a volta e estacionar na rua.
- Aqui deve ser bom. - digo.
- É. Olha de gente. - ele diz ligando o alarme do carro.
Quanto mais nos aproximávamos, mais dava para ouvir a música alta do lugar, além das pessoas gritando.
- Está tendo festa aí. - Tom diz.
- Tomara que dê comprar a comida. - ele concorda com a cabeça.
Nos aproximamos da entrada da do lugar que tinha uma parede toda enfeitada de flores e duas garotas vestidas de havaianas, com aquelas saias, colares de flores e sutiãs de coco. Elas nos entregam dois colares de coco e um homem com trajes havaianos aparece segurando uma câmera.
- Uma foto do casal? - ele pergunta já com a câmera posicionada e eu quase engasgo.
- Não somos um casal.- digo.
- Tudo bem. - Tom fala e passa seu braço por trás de meus ombros. EU QUASE MORRI. MEU DEUS, PODE ME LEVAR!
- Podem pegar na saída. - o homem fala sorridente e sai.
Entramos no lugar e estava tocando uma música havaiana, todo mundo dançando e pulando. Fomos até o balcão e uma garota estava do outro lado, de costas pra nós mexendo em uma máquina de suco.
- Moça? - a chamo e quando ela se vira deixa o copo que ela estava na mão, cair.
- MEU DEUS! MOCO! - ela grita e um homem mais velho sai da cozinha.
- Ai meu Deus! - ele grita. Eu e Tom ficamos nos olhando. - Posso tirar uma foto com você? Eu sou muito seu fã. - ele pergunta para Tom.
- Claro. - sorri. - Moco sai de trás do balcão e vem até Tom admirado.
- Lizzie. Tire uma foto.- a menina pega um celular do bolso. Moco abraça tom e abre um sorriso enorme.
(...)
- Prontinho. - Moco diz colocando as sacolas em cima do balcão.
- Quanto deu? - Tom pega a carteira.
- É por conta da casa. - Moco diz.
- Não, que isso. - digo.
- Por favor, eu faço questão. - Moco diz me dando as sacolas. - Só apareçam mais vezes. - ele sorri. - Okay… Nós viremos e com mais gente. - Pisco para Tom que sorri. Moco vai adorar conhecer o resto dos Vingadores. - Tchau Moco, tchau Lizzie. - sorrio para os dois.
- Tchau. - Tom também se despede.
- Tchau foi um prazer, voltem mais.
Saímos do lugar e ele pega as sacolas da minha mão. O homem da câmera vem em nossa direção.
-Aqui está a foto de vocês. - ele entrega um envelope pra mim.
- Obrigado. - digo.
- Isso é pra vocês. - ele nos entrega duas flores.
- O que é isso? - Tom pergunta.
- Essa é a flor da lua. Assim que você ganha a flor, você deve fazer um pedido e trocar ela com alguém especial. Mas tem que ser a luz do luar, para o desejo se realizar.
- Que legal. - digo a ele que dá um belo sorriso.
- Obrigado.- Tom o agradece.
- De nada. - ele diz saindo dali.
Seguimos até o carro, Tom coloca a comida no banco de trás e depois volta pra onde eu estava.
- Vamos?- ele pega sua flor.
- Okay.
Fecho meus olhos e sinto ele pegar minha mão. Abro os olhos e ele está de olhos fechados sorrindo. Faço meu pedido e abro os olhos novamente, logo ele também abre e nós trocamos as flores.
- Foi legal. O que você pediu? - ele pergunto entrando no carro.
- Não posso falar, senão não se realiza.
- O cara disse que tinha que ser a luz do luar, não falou nada de não poder contar.
- Eu não vou te contar. - brinco.
- Bom, eu fiz um pedido pra você. - levo um susto.
- Pra mim? O que?
- Não posso contar. - me olha rindo.
- Ridículo. - olho pra fora da janela.
- Eu pedi que você consiga o'que tanto deseja. - meu anjo, eu quero você!
- Eu pedi que você encontre alguém que te ame. - sorrio pra ele. Na verdade, eu pedi outra coisa. Mas dá no mesmo.
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Bullet Train
FanfictionChristina Evans, se tornou um dos grandes nomes no universo digital. Seu canal no youtube e sua linha de maquiagem, são sucessos absolutos. Tudo parece perfeito na vida da garota, até ela começar a namorar um dos melhores amigos e colega de trabalho...