- Quero que vocês soltem o meu cliente, agora! - Taylor, meu advogado. Dizia determinado.- Isso não será possível. - o cretino do delegado, dizia tudo com um sorriso sacana no rosto. - Descobrimos que o seu cliente esteve no apartamento da Srta. Robins, no dia em que ela alegou sofrer as agressões. - o policial parado na porta da sala de interrogatório, lhe entrega um envelope. - Essas são as fotos das câmeras de seguraça do prédio. - ele tira cinco fotos, que mostram eu indo e voltando do apartamento de Jane.
- E? - pergunto.
- Notei que o senhor saiu, um pouco, irritado do apartamento. - ele se ajeita na cadeira.
- Isso não prova, absolutamente, nada. - Taylor diz. - Ainda não entendo porquê da prisão.
- Ora, queríamos esclarecimentos.
- Isso não faz o menor sentido. - Taylor ae levanta, enfurecido. - Vocês vão soltar ele, agora! - se apoia na mesa. - Vou abrir um processo contra o estado. Meu cliente é uma pessoa pública, vocês sabem o transtorno que causaram? Vocês não agiram como o protocolo. Mas, eu vou descobrir o que está acontecendo aqui. - Taylor era um cara de meia idade, baixo, mas assustava quando queria.
- O que está insinuando? - O delegado se levanta também.
- Eu não estou insinuando nada, só apresentando os fatos. - os dois se encaram por um instante.
- Ótimo. Está liberado, Sr. Hiddleston. - ele me olha, se levanta e sai da sala.
- Vamos pegar suas coisas. - saímos da sala de interrogatório.
Caminhamos em silêncio até outra sala, onde um policial estava com minhas coisas. Ele me devolve tudo.
- O que aconteceu? Eles não podiam me prender, certo? - pergunto pondo meu relógio no pulso. Seguimos para a recepção da delegacia.
- Claro que não. Tem algo muito errado aí, mas, eu vou descobrir.
- Minha imagem já tava ficando feia, imagina agora. - balanço a cabeça negativamente.
- Relaxa, cara. Pra você ter uma ideia, eles não tem uma prova contra você.
- Por que, no caso, eu não fiz nada. - chegamos à recepção.
- E aí, o que aconteceu? - David veio até nós. Ele chegou no aeroporto junto com Taylor, um pouco depois, de me colocarem na viatura.
- Mostraram umas "provas" irrelevantes. Eles sabem que o Tom é inocente.
- Então, por que...- David continua.
- Eu vou investigar. - chegamos a porta da delegacia. Dali eu já via vários repórteres.
- Você avisou a Christina? - pergunto a David.
- Sim, ela está vindo pra cá. - já esperava isso.
- Bom, está cheio de jornalistas aí fora. Se prepara. - Taylor diz e abre a porta.
Vários pessoas falavam ao mesmo tempo, vi alguns protestantes, e muitos flashes.
- Você não tem vergonha? - ouvi uma mulher gritar, mas não consegui achá-la.
- Tom. - uma repórter segura meu braço. - O que você têm a dizer sobre essa situação?
- Eu queria dizer que eu nunca machuquei uma mulher, e eu não machuquei a Jane. E que, eu vou provar minha inocência. - tentei continuar minha travessia por aquele mar de gente, mas ela segurou meu braço, mais uma vez.
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Bullet Train
FanfictionChristina Evans, se tornou um dos grandes nomes no universo digital. Seu canal no youtube e sua linha de maquiagem, são sucessos absolutos. Tudo parece perfeito na vida da garota, até ela começar a namorar um dos melhores amigos e colega de trabalho...