Capítulo 36

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Naquela manhã, Christina acordou super cedo para uma reunião do trabalho. Ela não ia todos os dias na empresa, então trabalhava em casa.

A loira não estava nos seus melhores dias, com uma dor de cabeça insuportável e um forte enjoo, ela falava se arrastando em frente a tela do computador, qualquer um do outro lado da tela, precebia isso.

(...)

Depois da hora do almoço, Christina estava deitada em seu quarto, com as luzes apagadas e em um tremendo silêncio. Até que o interfone tocou e ela se obrigou a ir atender, poderia ser o berço que ela tanto esperava.

- ... Ah , okay, obrigada. Já estou descendo.

O porteiro, amigo de Christina, avisou que as políticas de segurança do condomínio mudaram, e agora nenhum entregador pode subir até os apartamentos. Mas ele carregaria a caixa para a jovem, ela só precisaria descer para assinar os papéis de entrega.

De meia e chinelos nos pés, ela foi até a portaria. Seu enjoo havia passado mas, a dor de cabeça ainda era insuportável.

- ... Assine aqui, por favor. - o entregador mostrou no comprovante de entrega.

- Obrigada. - a loira respondeu entregando o papel já assinado.

Ao se despedir dos entregadores, Christina notou seu vizinho atravessar o saguão, mas ele ainda não havia percebido ela ali, estava concentrado no celular.

De camisa, calça escura, e sua tatuagem no pescoço, ele finalmente olhou para a direção da loira. Logo, um sorriso largo apareceu no em seu rosto.

- Boa tarde. - ele cumprimentou os dois.

- Oi. - Christina sorriu de volta.

- Precisa de ajuda com isso? - ele apontou para a caixa ai lado dela.

- Não, tudo bem. Eu vou ajudar ela. - seu Claudio, o porteiro, falou.

- Ah, tem certeza? Eu já vou subir mesmo. - ele falou para Christina.

- Tudo bem, então. Seu Claudio, ele e meu vizinho. Obrigada, viu? - ela agradeceu o porteiro.

Rio pegou a caixa e seguiu a loira até o elevador. A garota, ao entrar, olhou seu reflexo no espelho. Se achou péssima.

- Quando ela vai nascer? - Rio perguntou colocando a caixa no chão.

- Daqui três meses. - apertou o botão do andar.

- Seu marido está animado? - Christina sorriu.

- Eu não sou casada... É uma longa história.

- Ah sim... - Rio encarava os números dos andares mudar - Então vai precisar de alguém para montar o berço, eu presumo.

- Não, tudo bem. Meu pai vai fazer isso. - ela olhou para o rapaz 20cm mais alto.

- Que bom. - ele olhou de volta. Christina desviou o olhar.

- E você? É casado? - perguntou encarando os números dos andares também.

- Não. - disse normal.

- Ah sim... - um silêncio se instalou. Um silêncio que parecia não incomodar o rapaz.

O elevador parou e os dois seguiram até o apartamento da garota.

- Só não repara na bagunça. - ela disse abrindo a porta.

 - ela disse abrindo a porta

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