Elli-May não sabia como se havia de aproximar de Tom, por medo e vergonha do sentimento não ser recíproco. Até que Rebekah, a sua melhor amiga, a convenceu a deixar a sua timidez e medo de lado e começasse a mandar-lhe nudes anonimamente. Será que...
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• 𝓔𝓵𝓵𝓲-𝓜𝓪𝔂 •
Depois do nosso, longo e quente banho. Tom empresta-me uma das suas T-shirts para eu dormir.
- Viste onde está a minha calcinha? - Pergunto pois não consigo encontrá-la em lado nenhum.
- Não sei para onde a atirei, não estava a prestar muita atenção. - Ele fala deitado na cama. - Estava mais interessado no que estava à minha frente.
- És bem atrevido. - Falo e sinto ele dar uma leve risada.
- E tu gostas. - Tom fala, mas eu não respondo.
Ouço ele movimentar-se e eu estava num canto do seu quarto, de joelhos à procura da minha calcinha, quando a finalmente encontro e sinto o meu corpo a ser puxado para cima, erguendo-me.
- Encontrei. - Falo e Tom vira-me para ele aproximando os nossos corpos com as mãos na minha cintura.
- Tão depressa não vais precisar dela, podes deixá-la ai. - Sem me aperceber trinco o meu lábio inferior fazendo ele esboçar um sorriso tarado.
- Porquê? Pensei que já tivéssemos terminado. - Provoco e Tom beija o meu pescoço fazendo-me arrepiar.
- E já, mas da maneira como me estás a provocar agora, não me importava de ir outra vez.- Ele fala continuando a deixar breves beijos no meu pescoço.
- Safado, e quem está bêbeda sou eu. - Dou um leve tapa nele fazendo-o tirar a sua atenção de onde estava e olhar nos meus olhos. - Não sei, estou a começar a ficar bem cansada, acho que quero ir dormir.
- É como achares melhor, darling. - Ele sussurra no meu ouvido.
- Obrigada.
Tiro as suas mãos da minha cintura e visto a minha única roupa interior. Olho à volta do quarto para ver se não me esqueci de nada e vou até à porta.
- Onde vais? - Ele pergunta-me curioso.
- Para a cama, dormir. - Falo e ele junta-se a mim.
- Podes dormir aqui, escusas de ir para um quarto de hóspedes. - Ele mete a suas mãos na minha cintura fazendo-me entrelaçar as minhas pernas na sua e os meus braços à volta do seu pescoço para me apoiar.
Tom encosta-me à parede e junta os nossos lábios, iniciando um beijo calmo e demorado. Tudo o que eu queria. Eu já não me reconhecia, antes o seu toque ou as suas provocações metiam o meu coração a mil, agora, ele estava calmo e eu estava a aproveitar cada momento. Provavelmente era ainda causa de toda a bebida.
Ele desencosta-me e deita-me na cama, onde me fez aconchegar nos seus braços. Sinto Tom tapar-me com os lençóis da cama e adormeço com ele a fazer-me carinhos no meu cabelo e face.
Acordo com a luz do sol a encadear-me. Puta que pariu. Tento olhar à minha volta e reparo que estou sozinha na cama. Momentos da noite anterior veem em pequenos flashbacks. Consigo lembrar-me do momento que tive com Tom com todos os detalhes possíveis e imagináveis.
Sento-me na cama ainda incrédula com o que se passou na noite passada e escondo o meu rosto por causa da claridade. Olho para a mesinha de cabeceira onde tinha um bilhete que dizia "já volto", um copo de água e um comprimido.
Tomo o comprimido com a água, levanto-me e vou até à sua casa de banho fazer as minhas higienes. Volto para a cama, deitando-me e apercebendo-me que a sua almofada cheirava à colonia de Tom. E assim, fico lá, á espera de ganhar coragem para me levantar e encará-lo.
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Primeiro queria agradecer pelas quase 3K de vizualizações e por todos os votos e comentários. Nunca pensei que fosse chegar tão longe e muito obrigada por isso.
