Elli-May não sabia como se havia de aproximar de Tom, por medo e vergonha do sentimento não ser recíproco. Até que Rebekah, a sua melhor amiga, a convenceu a deixar a sua timidez e medo de lado e começasse a mandar-lhe nudes anonimamente. Será que...
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• 𝓔𝓵𝓵𝓲-𝓜𝓪𝔂 •
Já se tinha passado algum tempo desde o nosso primeiro jantar fora. As coisas iam com calma, nem eu, nem ele estávamos a apressar nada. Estávamos ambos a ver até onde é que isto nos levaria. Rebekah e Elliot estavam oficialmente a namorar e eles brincavam que, só faltávamos nós assumir. Ambos rimos nervoso. Eu gosto do que temos, e por mim ficávamos assim, mas o pior é ir na rua e ficar com medo de que alguém que nos conheça veja os nossos afetos e conte a tudo e todos.
Quando a Angel, ele próprio pediu que deixa-se de mandar as fotos, isso foi há duas semanas atrás. E já tinha passado quase um mês desde que eu e ele tivemos a nossa primeira vez.
Hoje passaria o dia com Rebekah, e o nosso principal tema de conversa seria, como é que eu contaria quem eu era a ele. Mais à noite eu iria na casa dele jantar e passar a noite. Eu estava muito nervosa e Bekah estava constantemente a acalmar-me e a dizer que tudo ia correr bem.
Eu tinha comprado um novo conjunto de lingerie, e ia com ele vestido para o jantar, porque sabia bem como terminavam estes jantares. Bato na porta, nervosa e Tom abre-a com um lindo sorriso no rosto que me faz acalmar.
- Tu estás linda. - Ele olha-me de cima a baixo.
- Obrigada.
Entro e assim ouço a porta fechar, o seu corpo ao vão encontro do meu envolvendo-me num beijo cheio de vontade.
- Alguém hoje está excitado.
- Muito mesmo. - Ele continua a o beijo e tenta tirar o meu casaco.
- Antes, preciso de falar contigo. - Ele percebe o nervosismo no meu tom de voz e afasta-se.
- Está tudo bem?
- Eu preciso de te contar uma coisa. - Começo e ele olha-me preocupado. - Eu fiz algo que não sabia que ia percutir a este nível.
- Não me digas que estás grávida. - Ele provocando-me deixando-me surpresa.
- Como descobriste? - Brinco de volta e a sua cara fica totalmente pálida.
- Eu estava a brincar! - A sua voz fica um pouco mais aguda. - Mas nós usamos sempre camisinha.
- Nem sempre. - Lembro-o.
- Mas tu tomaste a pilula do dia seguinte. - Ele refute.
- Elas às vezes não funcionam. - A sua cara de pânico faz-me cair na gargalhada e ele olha-me confuso.
- Tu não estás...
- Não, mas é para aprenderes a não me interromperes quando te quero contar uma coisa séria. - Ele dá um leve suspiro.
- Tu matas-me, mas continua o que estavas a dizer.
- Eu já venho querendo te contar isto faz tempo, e eu ainda não tinha a certeza do que isto era... - Faço uma pequena pausa. - Antes do almoço em tua casa há algum tempo atrás eu fiz algo que nunca pensei que se fosse arrastar tanto como se arrastou. - Respiro fundo e olho-o. - Tom, eu sou a Angel.
