Elli-May não sabia como se havia de aproximar de Tom, por medo e vergonha do sentimento não ser recíproco. Até que Rebekah, a sua melhor amiga, a convenceu a deixar a sua timidez e medo de lado e começasse a mandar-lhe nudes anonimamente. Será que...
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• 𝓔𝓵𝓵𝓲-𝓜𝓪𝔂 •
Na verdade, o jantar já estava feito, só o tivemos que aquecer. Nós falávamos normalmente e conseguia ver a vontade que tinha ficado do momento anterior. Nunca pensei que ele fosse deixar-me ali, assim.
Acabamos de comer e eu ajudo-o a lavar a loiça. Não pretendia ficar a noite nem muito menos fazer atividades extracurriculares. Ele que me apanhou despercebida mais cedo e claro que eu não iria o negar.
- Parece que por hoje já está. - Falo pegando na minha bolsa.
- Mas já vais? - Tom pergunta aproximando-se e atirando a minha bolsa para cima do sofá.
- Sim Tom, eu já estou de saída. - Tento inclinar-me para buscar o que é meu, mas ele não me deixa.
- Fica mais um pouco, darling. - Ele provoca e eu olho profundamente nos seus olhos.
Eu sabia bem o que ele queria, os seus imensos olhos azuis não enganavam. Sinceramente, onde vou parar com este homem?
- Amanhã temos trabalho Tom.
- Como se já não visses para aqui com roupa suplente no carro. - Ele repreende-me e mete as suas mãos à volta da minha cintura, como sempre fazia, e eu retribuí com as minhas à volta do seu pescoço.
- Mas eu não quero que te habitues a isso. - Falo sincera.
- Sabes que podes deixar cá roupa. - Ele fala deixando-me um tanto surpresa.
- Tens a certeza?
- Sim, sempre que aqui vens ficas cá a dormir e sempre que eu vou a tua casa fico lá a dormir. Era sempre mais fácil se... tu percebes.
- Não, eu quero que digas para não haver falhas de comunicação. - Provoco e ele sorri.
- Darling, o que achas de começares a deixar algumas das tuas coisas aqui na minha casa e eu algumas coisas na tua? - Ele pergunta debochado.
- Pode ser, love. - Falo e ele beija-me.
Separamo-nos e ele fica em silêncio olhando para a minha face, como se estivesse a estudá-la.
- O que foi? - Pergunto esboçando um leve sorriso.
- Tu és linda sabias?
- Obrigada, tu também não és nada mau. - Brinco e ele mostra, mas uma cara de ofendido.
- Darling.
- Love.
- Que tal irmos ver um filme?
- Só se me deixares escolher!
- Pode ser, numa condição.
- Qual é essa condição? - Pergunto curiosa.
- Se escolheres hoje o filme fico com permissão de algum dia eu quiser fazer tu sabes, tu não podes reclamar. Não interessa o lugar ou hora. - Ele propõe.
- Fica fora quando eu estiver doente, dores do período e esse tipo de coisas. - Falo e ele concorda. - Acho que me vou arrepender de ter concordado com isso.
- Agora já está, e vou guardar muito bem, não vou gastar atoa. Acredita em mim. - Ele fala com um sorriso malicioso no rosto.
Vou até ao quarto de Tom, tiro o meu vestido e agarro numa das suas camisas, para ficar mais confortável e visto por cima da minha lingerie. Desço e escolho o filme, sentamo-nos no sofá ao lado um do outro sem qualquer parte em contacto. Assim que o terminamos eu já estava com a minha cabeça deitada no meu ombro e a sua mão estava na minha coxa.
- Gostaste? - Pergunto tirando a minha cabeça de onde estava.
- Adorei.
- O que queres fazer agora, love? - Provoco inocentemente.
