Elli-May não sabia como se havia de aproximar de Tom, por medo e vergonha do sentimento não ser recíproco. Até que Rebekah, a sua melhor amiga, a convenceu a deixar a sua timidez e medo de lado e começasse a mandar-lhe nudes anonimamente. Será que...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• 𝓔𝓵𝓵𝓲-𝓜𝓪𝔂 •
Já se tinha passado algum tempo e hoje fazia 4 meses que Tom me pediu em namoro, mas na verdade já estamos com mais de 7 meses de relação. É quase o tempo de um bebé se formar. Era o que dizia a Tom de vez em quanto para ver a sua reação. Eu ainda não estou pronta para ter filhos, mas sei que Tom está, se a criança vier mais cedo do que o esperado ela será sempre bem-vinda.
Tom tinha preparado uma surpresa para mim, eu estava mortinha para saber o que era. A minha ansiedade tomava conta de mim. Estacionei o carro na sua casa e bati na porta. Eu estava com um simples vestido de seda branco e com um casaquinho de malha.
Tom abre a porta sorridente e deixa-me entrar. Cumprimento-o com um beijo e logo guia-me até à sala de jantar. Ela estava um pouco decorada, com algumas velas acesas e a mesa posta para nós os dois.
- Podes te sentar. - Ele fala e conseguia ouvir o nervosismo na sua voz. - Então eu vou já direito ao assunto.
Neste momento eu já não sabia o que esperar, estávamos à pouco tempo juntos para ele me pedir em casamento e nós ainda nem morávamos juntos. Só começamos a dizer as aquelas três palavrinhas à pouco tempo.
- Eu amo-te e tu sabes disso e acho que estamos prontos para dar o próximo passo. - Ele fala rapidamente e entrega-me um pequeno envelope duro. Abro o envelope e deixo cair em cima da mesa uma chave parecida com a chave de casa de Tom. Arrega-lo os meus olhos. - Elli-May, aceitas vir morar comigo?
Eu estava sem palavras por isso apenas abanei a cabeça positivamente e Tom levantou-se para me abraçar.
- Eu estou tão feliz! - Ele junta os nossos lábios num beijo apaixonado.
- Eu também. - Recomponho-me.
- Amo-te, darling.
- Também te amo, love.
Passamos o resto do jantar a falar dos pormenores de como ia trazer as minhas coisas todos para aqui. O meu apartamento era arrendado, por isso, tinha que avisar o senhorio com antecedência antes de sair. Depois de um jantar bem animado e de uma noite agitada, conto a Rebekah o que tinha acontecido e fui respondida com gritos de felicidade.
Rebekah e Elliot já estavam juntos há pouco mais tempo que nós e também já moravam juntos. As minhas próximas semanas iam ser bastante agitadas. Sempre odiei mudanças, mas esta era para uma boa causa. Não que eu já não acorda-se constantemente com Tom do meu lado, mas agora eu ia acordar do seu lado na nossa casa. Já não me tinha que preocupar de ir a casa buscar roupa ou de em qual das casas ia se passar a noite. Agora tudo era mais fácil.
Os murmurinhos do trabalho não duraram muito, logo se habituaram à ideia de mim com Tom. Apesar de ainda haver bastes pessoas que quase que o idolatram, agora sabem que ele tem dona.
Se eu pudesse resumir estes últimos meses numa só frase seria, nunca estive tão feliz na minha vida. Os meus pais gostavam de Tom e pelo que Tom me dizia os seus gostavam de mim. Os meus amigos davam-se bem com ele e eu dava-me bem com os deles.
Finalmente tudo estava a correr como devia, a minha relação com Tom estava a correr bem, no trabalho eu tinha recebido uma promoção e que nada teve a ver com Tom, pois ele não toma conta desses assuntos. Agora tinha o meu próprio escritório que era bem pequenino, mas bem melhor que a simples secretária no meio de todos os outros funcionários.
Eu estava feliz e ponto final.
______________________
Já só falta mais um e será que conseguimos chegar aos 13k de leituras antes de eu postar o último capítulo no dia 26/08/2021?
