Capítulo 61 - Winter: Quando o inimigo chega a sua porta.

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Hey hey gente.

Antes de tudo ,acho que é a primeira vez que colocou uma música brasileira não é mesmo.

Enfim ,quero pedir a todos para ouvir primeiro a música para depois ler.

Tenham uma boa leitura pessoal. Até os comentários.

Pov Sina

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Pov Sina

Demoraram dias para que algo realmente acontecesse. Não que eu estivesse reclamando daquele tempo tranquilo... Mas tranquilidade demais chegava a assustar! Nosso cotidiano sempre mudava constantemente, a falta de que algo acontecesse era tão estranho que às vezes eu me pegava desejando estar em uma briga só para ter o que fazer.

Era um dia especialmente muito frio. A sensação térmica estava abaixo de zero e muitos locais foram fechados por conta do acumulo de neve nas ruas. Estava perigoso andar pela cidade com aquele inverno rigoroso. Estávamos na casa de Heyoon, lugar que mais frequentava do que a minha própria casa. Sabina e Shizune preparavam o almoço já que a filha de Hermes não conseguia ficar parada vendo o noticiário.

Bem, em meu estado normal eu também ficaria agoniada por estar parada vendo algo idiota como o jornal local. Porém eu estava simplesmente deitada no colo de Heyoon, recebendo carinhos e dengos que me deixavam relaxada demais para poder ter uma crise de hiperatividade.

-Veja, está nevando até nos países quentes – Heyoon chamou a atenção para a televisão.

Foquei meus olhos no repórter encapuzado. Sim, estava nevando em locais em que a probabilidade disto acontecer eram mínimas. Obviamente que tudo o que estava acontecendo com o sequestro de Perséfone e a chegada do inverno não atingiria apenas os Estados Unidos, mas sim o mundo inteiro. Até mesmo as cidades que estavam acostumadas com os invernos difíceis estavam registrando as piores temperaturas em décadas.

-Logo tudo voltará ao normal – falei tentando ser o mais positiva possível.

-Fico me perguntando por que está demorando tanto – Heyoon suspirou e começou a escovar meu cabelo com os dedos distraidamente – Espero que eles estejam bem.

-Shivani sabe se virar – admiti fazendo careta e depois rindo – Ela é mais macho do que o Bailey, então vai protegê-lo também.

Heyoon riu de minha colocação e apertou meu nariz, fazendo-me franzir arrancando um sorriso bobo dela. Mas bastou um olhar e um leve beicinho que Heyoon entendeu o que eu queria. A Coreana inclinou o corpo até deixar os lábios próximos dos meus e assim que aquela boca esteve ao meu alcance, capturei o lábio inferior dela o sugando de maneira demorada. Foi o primeiro ato que anunciou um daqueles beijos lentos e longos, em que nossas bocas e línguas se exploravam como se fosse a primeira vez.

-Sina, será que poderia manter a boca longe da minha filha por dez minutos?! – escutei a voz de Shizune vindo por trás.

Afastei nossas bocas assim que escutei a minha sogra falando em um tom bravo. Meu rosto corou prontamente enquanto erguia o meu corpo, deparando-me com a senhora humana com as mãos na cintura e um sorriso divertido nos lábios. Tinha se tornado um passatempo de Shizune nos provocar, o pior é que ela sempre saia vitoriosa em todas as vezes!

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