[30] Capturados

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O quarto de Régulo Black é na verdade o que pertenceu a seu irmão Sirius. Desde que recebeu a notícia do falecimento, não deixaria que aproveitadores como Harry Potter destruíssem o último legado de seu irmão com vida. Régulo não mexeu em absolutamente nada do que estava nele — apenas fez uma limpeza geral, já que o cômodo estava abandonado há muitos anos.

A cor era predominantemente vermelha, como da sua casa Grifinória. Nas paredes haviam pôsteres de mulheres de biquíni e algumas estavam nuas — o que poderia incomodar algumas das meninas, incluindo sua esposa Greta — juntamente com imagens de motos de todos os tipos e estilos.

Uma vez, Régulo tinha entrado escondido no quarto de Sirius quando tinha uns quatorze anos para encontrar "objetos proibidos" e delatá-los para a sua mãe, quando se deparou com a imagem daquela Harley-Davidson vermelha. Na época, não sabia do que se tratava aquele maquinário estranho, mas tinha gostado muito daquela coisa que, para os seus olhinhos acinzentados curiosos, não passava de um objeto estranho com rodas.

Quando soube que Sirius tinha sido preso, Régulo descobriu por Snape, que aquilo que tinha visto era uma moto, mas o bruxo não sabia explicar qual era o modelo, já que também não tinha o conhecimento sobre. Indicou onde ele poderia comprar, e em uma loja de automobilística, encontrou sua tão amada Harley-Davidson verde. Mais tarde, Régulo começou a modificá-la para voar aos céus, se esconder quando precisasse e colar alguns adesivos feitos por ele — sendo o brasão de sua família com o lema riscado com uma lâmina afiada o mais notório.

E anos depois... o pôster daquela moto continuava ali. Estava com ranhuras e um pouco amarelado e deslocando da parede devido ao tempo, mas a imagem brilhante do veículo continuava ali completamente intacta. Tantas lembranças passavam sob a cabeça de Régulo... como poderia ter um Vira-Tempo para, pelo menos, dizer a Sirius que o amava incondicionalmente...

Até tinha. O Vira-Tempo de Erina que estava em Ravenclaw's Pride, mas não faria nenhuma loucura de mexer no tempo sem ela.

— Fecharam a porta? — Hal fez sim com a cabeça — Excelente. Bem, então... irei falar para vocês sobre as horcruxes do Vocês-Sabem-Quem. Uma delas, era o medalhão que pertenceu a Salazar Slytherin. Eu consegui roubá-lo e criar uma cópia para substituí-lo. Mas agora ele está perdido em algum lugar... bem, pelo menos o Diário dele foi destruído. Só espero que aquele maldito não tenha mentido.

— Acho que ele não mentiria sobre algo tão sério. — disse Hal Berry; todos concordaram com ele — E as outras horcruxes?

— Bem... tem o medalhão, o diário... ah! O Diadema de Rowena Ravenclaw e a Taça de Helga Hufflepuff.

Lexie e Zara se entreolharam, sabendo que eram objetos místicos e de grande valor para ambas as casas em que elas pertenciam.

— O d-diadema? M-mas ele não estava desaparecido? — perguntou Lexie.

— Sim, estava, mas o Lorde das Trevas o encontrou e agora está sob suas mãos... assim como a Taça de Hufflepuff. A quinta horcrux é a serpente que está sempre em seu pescoço de nome Nagini, e que o obedece cegamente. Por isso, Hal, sua ofidioglossia não vai funcionar nela. — Hal abaixou a cabeça, se sentindo triste — E a sexta horcrux... é um anel. Parece que pertenceu ao pai dele, algo do tipo.

— E quem era a família dele? — perguntou Hal, com medo da resposta.

— A Casa Gaunt. Eu vou explicar direito.

Na realidade, não era bem a Casa Gaunt. Régulo explicou com calma que, Voldemort se chamava Tom Marvolo Riddle, filho de Mérope Gaunt, a bruxa e sangue-puro pertencente a família que descendia de Salazar Slytherin e de Tom Riddle um trouxa rico da região de Little Hangleton.

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