Banho Quente

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Depois de limparem o local de todas as maldições, deixaram para a polícia terminar o trabalho. Mia vai com Nanami no carro separado dos outros, não conseguia ainda digerir o ocorrido por isso estava com a cabeça longe.
Eles chegam na escola e ela vai direto para o seu quarto. Gojo, Nanami e Mei Mei e os outros vão dar relatório da missão, e claro, omitir algumas informações.

Mia andava pra lá e para cá a tarde toda no quarto, com milhões de coisas na sua cabeça, a ansiedade de pensar em como seria o seu futuro se eles soubessem, ou se pior, se ele voltasse.
Gojo bate na porta, ela sabia que era ele pela forma de bater. Abre rapidamente e puxa ele para dentro junto com Nanami.

— Vocês demoraram - ela fala apreensiva.
— Você sabe como aquele velho é - Gojo entra e deita na cama, como se fosse dele.
— Vocês não contaram certo? - ela fala olhando para os dois enquanto roía as unhas.
— Claro que não, mas não fique tão aliviada, Yoshinobu desconfia muito e não consegue aceitar que aquilo tudo foi apenas um grupo de maldições revoltado. - diz Nanami se encostando na parede.
— Ok, então vamos fingir que isso nunca aconteceu, isso morre aqui. - ela senta na cadeira próxima a mesa que tinha ali.
— Ele disse que ia voltar Mia - continua Nanami.
— E então? eu não lhe darei ouvidos.
— Mas ele é o seu pai, não está curiosa para ouvir ele? ou entender o porque ele virou um assassino perigoso?
— Não! eu não vou procurá-lo, não vou me apoiar nele, não vou ouvi-lo. Fiquem tranquilos, ainda sou a Mia e nada vai mudar - ela fala levantando convencida das próprias palavras. 

Eles trocam olhares, analisam a situação, Nanami refaz a sua postura e aperta a gravata.

— Vou voltar para o trabalho, vou verificar os arredores, com certeza a barreira da escola não deixaria ele passar, mas para o pior dos casos vou averiguar... Não saia do quarto hoje. - ele se dirige até a porta.

Mia acompanha ele e segura seu braço antes dele sair.

— Obrigado por acreditar em mim - diz ela.
— Se cuide. - ele fala uma última vez e segue pelo corredor. 

Ela entra novamente no quarto, enfia a cabeça nas mãos e ele suspira sem saber o que fazer. Gojo permanece deitado na cama dela a observando, parecia apreensivo também mas a sua maneira.

— O que vai fazer agora?- ele diz
— Nada mudou Satoru, se quiser podemos treinar hoje para compensar o dia. - ela fala tirando a camisa para tomar banho.
— Não haja como se tudo estivesse bem, claramente você está caindo aos pedaços. - ele senta na cama.
— Estou bem, as coisas fugiram um pouco do meu controle mas eu estou bem. - ela joga com força a camisa dentro do armário.
— Então você pensa em continuar aqui? Mia, você tem todos os motivos do mundo para se vingar, é por isso que você aqui, nesse lugar, em volta daqueles que mataram a sua família, você é um alvo fácil. Não pode ficar aqui.
— Eu não posso fugir, nem que eu seja condenada, não posso abandonar o que eu construí aqui, o meu pai é o verdadeiro culpado. E para mim ele morreu a muito tempo. -  ela tira a calça com força e joga do outro lado do quarto, depois se enrola em uma toalha e caminha até o banheiro.

Gojo suspira e segue ela até lá, observa ela se olhando no espelho, ainda com raiva nos olhos, que Gojo tinha a leve impressão de parecerem mais avermelhados.

— Ok, faremos isso, manter em segredo a nossa "filha de um criminoso", definitivamente deixa as coisas mais interessantes. - ele encosta na parede atrás dela com as mãos no bolso observando o seu corpo de toalha. - Só não minta dizendo que isso não te afeta, que ele não te afeta, por que claramente você quer explodir de tanta raiva agora.

Ela olha para si mesma, e era exatamente o que ela sentia, o sangue fervendo nas suas veias.

— Estou precisando desestressar - ela coloca as mãos no cabelo.
— Posso ajudar com isso? - ele fala brincando, mas ela ignora e leva a sério.

Ela vira-se para ele e o olha de cima a baixo.

— Quer colocar mais um segredo na nossa lista gigante de coisas para esconder? - ela fala tirando a toalha.
— Sempre cabe mais um - ele fala se aproximando já sabendo onde isso daria.
— Me faz esquecer que esse dia aconteceu.
— Você que manda - ele a pega no colo nua e a vira contra a parede atrás dele.

Eles trocam um beijo violento e sedento, Mia estava depositando toda sua raiva naquele momento, naquele toque, e com certeza estava precisando esquecer o que aconteceu, por isso acaba por conduzir aquilo até ali.

Ele aperta suas coxas enquanto sobe com as mãos sobre o seu corpo, ela segura com força o seu cabelo branco.

— Não posso demorar, tenho uma missão com Megumi - ele fala entre os beijos.
— Prometo que não demoro nada - ela diz mordendo o lábio e ele sorri puxando o queixo dela para mais beijos.

Ele leva ela até o chuveiro, dentro do box e a coloca no chão, tirando a própria roupa para que não molhasse. Encara ela durante o processo que parece uma criança impaciente. Ele liga o chuveiro atrás molhando os dois que estavam com os corpos colados ainda trocando beijos de língua agora mais molhados. Começa a pegar a sua esponja de banho e passar sobre o corpo dela concentrado, cada parte, cada curva e cada detalhe foi ensaboado por Gojo que acariciava e deixava ela com ainda mais vontade. Ele cansado de esperar e tentando agilizar, encosta Mia na parede, pega uma das suas pernas e segura em baixo da coxa, levantando e deixando ela o mais aberta possível dado aquelas condições. Agora coloca uma parte do seu membro nela, ela geme baixinho enquanto a água do chuveiro escorre sobre eles, dificultando a entrada dele dentro dela. Ele coloca aos poucos e ela já mordia o interior da boca, passava os dedos sobre as costas dele e o beijava.

— Mais forte, mais forte - ela fala gemendo o nome dele.

Ele penetrava olhando nos olhos dela, mesmo com a água as atrapalhando, faz com força e em um ritmo que aumentava e diminuía em um certo período de tempo, ela gemia devagar por estarem na escola, ele solta apenas grunhidos e xinga várias vezes como sempre fazia.
Eles ouvem o celular dele tocar dentro do quarto.

— Droga! - ele agiliza a sua velocidade para tentar acabar mais rápido, o que faz ela revirar os olhos e puxar o cabelo dele por trás.
— Você tem mesmo que ir? - ela fala com dificuldade por estar sendo "socada"
— Desculpe princesa - ele olha aliviado para ela depois de conseguir liberar - Continuamos mais tarde. - ele afasta-se um pouco dela.
— Eu terei me arrependido mais tarde você sabe não é? - ela fala
— Não adianta, você sempre se arrepende mas sempre está aqui não é? - ele arqueias sobrancelhas e da um selinho nela e sai do box.
— Eu te odeio - ela grita voltando para seu banho, Enquanto ele se veste ali ao lado.

Sensei | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora