Sensei | +18

Nada como Antes

Mia acordou com um susto de achar que ainda estava no covil secreto do pai. Ela vê o teto claro, as janelas abertas, cortinas bege e um enorme campo la fora. Lembra de onde estava, e se sente aliviada. Mas também lembra do por que estava ali e logo volta a sentir aflição no seu peito.
Ela sente um cheiro de queimado vindo da cozinha, então levanta e caminha até lá devagar por causa do ferimento na barriga.
Chegando lá vê Gojo na frente do fogão, e mais uma bagunça em cima do balcão e pia.

— Bom dia raio de sol - ele diz vendo que ela chegou.
— O que você está fazendo? - ela diz estranhando sua animação.
— Café da manhã! ovos mexidos! - ele diz mas logo vê os ovos todos queimados na frigideira.
— Sim, se quiser antecipar a minha morte - ela fala com nojo dos ovos torrados.

Gojo olha para sua obra prima e bufa, depois joga e frigideira dentro do lixo como se fosse um pedaço de papel.

— Ah mas você não esperava isso - Gojo tira um bolo e panquecas do armário.
— Você comprou isso não foi?
— Sim - ele fala decepcionado.

Ela ri e tira um pedaço, comendo. Ele serve um café para ela que estava sentada atrás do balcão.

— Como você dormiu?
— Bem eu acho, estava muito cansada por isso capotei e nem percebi - ela bebe um pouco do café. - e você?
— Ah o sofá é bastante confortável se você quer saber, nem fiquei com umas possíveis três escolioses - ele fala indo sentar ao lado dela.
— Você já vai? vou ter que ficar sozinha aqui?
— Calma docinho, eu preciso ir para tentar amenizar nossa barra, à noite estou de volta.
— Você também não passa a ser um procurado por me ajudar? é que pode ser perigoso para você.
— Mia mia... você está de frente para o maior feiticeiro jujutsu que já existiu, eu já cometi muitos delitos ali, e a verdade é que mesmo que eu tente acabar com um mundo, eles sabem que não podem ir contra mim ou me matar. Fique tranquila. - ele pega o pedaço de bolo que estava na mão dela e come.

Se levanta e limpa as mãos na calça. Vai até um canto próximo a porta e pega uma caixa grande.

— Já que vai ter que ficar aqui sozinha, trouxe filmes - ele mostra ela a caixa com vários dvds dentro.
— Todos de romance? — ela da uma rápida vista de olhos - E.... pornô?

Ela ergue um dvd de capa bastante explícita

— Isso não era para estar aí - ele toma dela e atira no mesmo lixeiro da frigideira.

Ela revira os olhos e suspira.

— Obrigado por tentar deixar as coisas menos piores mas, nada disso é capaz de me deixar animada, ou me entreter.
— Mas você tem que esperar, não é para sempre, então é melhor aproveitar e tirar vantagens desses momentos. - ele passa as mãos sobre os braços dela que ainda estava sentada - Pode fazer o que quiser para tentar aliviar esse estresse mas apenas não saia, não fuja daqui, nem vá procurar por mais confusão com você sabe quem.
— Tá, eu prometo que não sairei, e dessa vez prometo mesmo.

Gojo avança para dar um beijo nela mas ela recua, deixando os dois extremamente desconfortáveis, como se ela acabasse de dar um fora nele na frente de milhões de pessoas. Ele ri debochando da situação.

— Tenho que ir, divirta-se, quando chegar quero comidinha na mesa.
— Envenenada sim, estará a sua espera.

Ele tenta mais uma vez mas dessa vez na bochecha, e consegue lhe roubar um beijinho la, assim como um sorriso que ela expressa empurrando o para longe. Ele continua e sai da casa, deixando ela sozinha, em um vazio muito grande e barulhento. Resolve tentar se animar para não deprimir o dia inteiro, vendo os filmes ainda mais deprimentes ou tentando focar toda sua dor em um treinamento.

O dia passa tão devagar. lento e calmo, como o próprio vento daquele lugar, era chato, monótono e nada do que Mia estava acostumada, já que ela sempre estava sobre pressão e perigo.

Jujutsu High - Naquela tarde.

Após Gojo ter se divertido muito com o seu reaparecimento repentino e provocativo para todos ali da escola, ele estava na sua sala procurando papéis para ajudar Nanami a provar que Mia era inocente. Yoshinobu e todos os outros velhos do conselho se mordiam por pensar que o único que sabia do paradeiro da criminosa está bem ali debaixo dos seus narizes, e eles não podiam fazer nada.

Gojo bagunça todas as suas gavetas procurando por coisas que pudessem ser importantes quando ouve alguém abrir a porta.

— Hey... - diz Mei Mei entrando.
— Mei, Mei, não é uma boa hora. - ele fala ignorando ela.
— Oh por que não? eu sempre venho aqui por essas horas.
— Mas hoje não, estou ocupado.
— Credo Gojo, o que aconteceu com você? - ela diz se aproximando dele. — Foi aquela garota não é? está estressado por causa dela. É triste essa perseguição mas se ela cometeu tudo que eles dizem...

Ele ignora continuando o que estava fazendo, Mei Mei fica atrás da sua cadeira. E logo passa as duas mãos sobre o seu ombro e desce pelo peito.

— O que está fazendo?
— Uma massagem só, pra você dar uma relaxada. - Ela continua a mover as mãos em volta do seu pescoço e ombros.

Depois de um tempo, finalmente ela desce o rosto em direção ao seu pescoço, e beija a sua pele fria. Gojo arrepia-se dos pés a cabeça.

— Mei... - ele a avisa sobre os limites que estava ultrapassando.
— Uma rapidinha. como sempre fazemos. - ela vira de frente para ele.

Ele por mais que não quisesse, se vê impulsionado por apenas aceitar, e permitir que ela faça aquilo. Mas por que estava tão restrito quanto a ela? por que parecia errado o que ela poderia eventualmente fazer? não era assim que faziam sempre? por que dessa vez estava... diferente?

Mei mei senta no colo de Gojo, agora o beijando para valer, ele posiciona as mãos em volta dela e ela esfregasse contra ele. Puxa a barra da sua calça e olha para a porta, quando percebe que ninguém poderia aparecer ali começa a bater uma para ele, que não estava excitado e por isso mole.
Ela continua movimentando as mãos nele, envolta do seu membro esperando que esse reagisse de alguma forma, mas ele não sobe, não consegue ficar duro para ela. Para Gojo com seu ego gigante, aquilo era uma das coisas mais humilhantes. Ele que mantinha a cara de insatisfação o tempo todo logo fica com raiva por não conseguir e ele próprio tenta assumir o controle, olhando para Mei Mei, que sempre o despertava prazer, mas nem ele mesmo consegue fazer com a velocidade que tinha nas mãos fazer ele próprio ficar duro.

— Droga! - ele fala com raiva tirando Mei Mei de cima dele com força.
— Que merda foi essa?
— Vai embora Mei! - ele diz com raiva.
— Você está me culpando?
— Não! apenas saia, eu não estou no clima.

Mei Mei franzi as sobrancelhas e logo caminha para o lado de fora. Gojo bate na mesa com força, que porra foi essa? ele se pergunta repetidas vezes.

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Boa noite minhas princesas, vim aqui dizer que Gojo broxa ama todas vocês ❤️ e também que amanhã vai ter capítulos na parte da tarde e pretendo voltar com essa frequência de postar diariamente em horários diferentes. Mas lembrem-se que infelizmente o fim está muito próximo e eu já to triste por que não quero que acabe 😭 mas É isso! obrigada!
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